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Passagem aérea segue pressionando preços ao consumidor; entenda

Indicador da inflação do FGV Ibre aponta para impacto significativo do grupo passagem aérea na variação mensal. Saiba mais!

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo FGV Ibre, que compõem o IGP-10 (Índice Geral de Preços), uma das principais contribuições para a alta de 0,25% registrada no mês de outubro veio das passagens aéreas. No período em questão, o item apresentou uma variação de -9,14% para 13,96%. 

Assim, nos últimos meses, as passagens têm se mostrado como um fator importante no avanço da inflação de modo geral, para além deste indicador. Ainda, o cenário se arrasta desde o ano passado, quando os bilhetes atingiram um alto patamar, em decorrência dos efeitos da pandemia, além de outros fatores.

No que se refere ao IPC, neste mês, seis dos oito grupos analisados apresentaram variação positiva. Nesse sentido, além da passagem aérea, outros itens foram destaques e contribuíram para o avanço da inflação, como roupas (-0,42% para -0,06%), serviços bancários (-0,42% para 0,12%), aves e ovos (-1,37% para -0,09%).

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Passagem aérea lidera lista de itens de impacto sobre a inflação

Assim sendo, com base nos dados do indicador, a passagem aérea lidera a lista dos itens que mais impactaram o resultado da inflação. Confira:

  • Passagem aérea: +13,96%;
  • Aluguel residencial: +1,23%;
  • Gasolina: +0,89%;
  • Automóvel novo: +0,68%;
  • Plano de saúde: +0,62%. 

Ademais, segundo informações da BBC Brasil, os principais fatores responsáveis pelo aumento expressivo nas passagens aéreas ao longo deste ano são a pandemia, aumento do preço do combustível para as aeronaves e alta do dólar. 

Passagem aérea em uma mesa
Imagem: Africa Studio/ Shutterstock.com

Grupos da inflação 

Por fim, agora, veja como ficaram os grupos que compõem o IPC, durante o mês de outubro. Vale lembrar que apenas dois apresentaram quedas. 

  • Educação, Leitura e Recreação: de -1,32% para 2,10%;
  • Vestuário: de -0,36% para 0,04%;
  • Despesas Diversas: de -0,27% para 0,00%;
  • Alimentação: de -0,69% para -0,61%;
  • Saúde e Cuidados Pessoais: 0,01% para 0,02%;
  • Comunicação: de 0,08% para 0,09%;
  • Transportes: de 1,19% para 0,44%;
  • Habitação: de 0,42% para 0,39%.

Imagem: Africa Studio/ Shutterstock.com