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Chega à Câmara o primeiro pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro

Chegou à Câmara ontem (dia 17) o primeiro pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O pedido chegou à Câmara dois dias após Bolsonaro ter participado de uma manifestação de apoiadores. Nessa manifestação, Bolsonaro cumprimentou alguns apoiadores, ignorando a recomendação de se manter em isolamento até refazer os exames de detecção do coronavírus. A manifestação tinha como objetivo, principalmente, criticar o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

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Deputado afirma haver 5 motivos para o pedido de impeachment

O deputado distrital Leandro Grass, da Rede Sustentabilidade, é o autor do pedido de impeachment. Segundo Grass, a participação de Bolsonaro nas manifestações foi um crime de responsabilidade (mesma acusação que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff).

Diversos ex-apoiadores de Bolsonaro o criticaram por ter participado das manifestações do último domingo. O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo, ameaçou entrar com um pedido de impeachment, sob a alegação de crime contra a saúde pública; mas preferiu adiar a entrega do pedido de impeachment. Já a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL), responsável pelo pedido de impeachment da Dilma, afirmou ser favorável também ao afastamento de Bolsonaro.

Conforme Grass, houve 5 momentos nos quais Bolsonaro teria cometido crime de responsabilidade, sendo eles:

  • primeiramente, quando mobilizou apoiadores para participarem das manifestações de 15/03;
  • quando declarou que houve fraude na eleição presidencial de 2018;
  • ao ofender a jornalista Patrícia Campos Mello;
  • quando postou conteúdo pornográfico do Carnavel de 2019 no Twitter;
  • por fim, ao determinar que seja comemorado o golpe militar de 1964.

A decisão de acatar ou não o pedido de impeachment está nas mãos de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. No dia 16/03, ao ser perguntado sobre o eventual processo de impeachment que Alexandre Frota pretendia iniciar, Maia disse que preferia não se manifestar sobre o assunto.

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Imagem: Marcelo Chello, via Shutterstock.