Pedidos de recuperação judicial aumentaram quase 70% em 2023
A Serasa Experian divulgou um levantamento dos pedidos de recuperação judicial em 2023. Confira aqui detalhes da pesquisa!
Recentemente, a Serasa Experian divulgou um levantamento dos pedidos de recuperação judicial em 2023. Assim, o número de pedidos saltou 68,7% comparado ao ano anterior, totalizando 1,4 mil solicitações. Dessa forma, 2023 teve o quarto maior número de pedidos já registrado desde o início da série histórica, que teve início em 2005.
Assim, o pico de pedidos de recuperação judicial ocorreu em 2016, quando 1,8 mil empresas recorreram à Justiça em busca de proteção contra credores. Já nos anos de 2017 e 2018, o número de pedidos foi ligeiramente superior aos de 2023, atingindo 1,420 mil e 1,408 mil, respectivamente.
Grandes empresas recorrem à recuperação judicial
Portanto, em 2023, grandes empresas como Americanas, Light e Oi registraram pedidos de recuperação judicial. Assim, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, informou que especialistas preveem um contínuo crescimento de reestruturações de dívidas empresariais.
A companhia aérea Gol, por exemplo, já solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos. De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, em 2023 houve um recorde de inadimplência das empresas, o que influenciou no número de pedidos de recuperação judicial.
De acordo com os dados, o setor de serviços liderou o número de pedidos de recuperação em 2023, com 651 solicitações. Na sequência vem o comércio, com 379 pedidos.
Empresas pedem falência
Além disso, o ano de 2023 também teve um aumento nos pedidos de falências, com um total de 983 pedidos, frente aos 866 registrados em 2022, o que corresponde a um aumento de 13,5%. Assim, as micro e pequenas empresas foram as que mais recorreram à medida (546), seguidas pelas médias (231) e grandes empresas (206).
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Por fim, quando visto por setor, o de serviço também liderou os pedidos de falência (373), seguido pela indústria (311) e pelo comércio (292), reforçando ainda mais a instabilidade econômica que pairou no ano de 2023.
Imagem: Zolnierek / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital