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Percentual de mulheres desocupadas é maior do que homens no Brasil; confira

Explore aqui as disparidades entre mulheres e homens no mercado de trabalho brasileiro, reveladas pelos dados mais recentes da PNAD Contínua.

No terceiro trimestre de 2023, houve uma observação de que o percentual de mulheres desocupadas é maior do que homens no Brasil. Primeiramente, o país registrou uma taxa de desocupação de 7,7%, indicando uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (8,0%).

Ademais, uma queda de 1,0 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022 (8,7%). Esses dados, provenientes da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), revelam um cenário de melhora no mercado de trabalho nacional.

Entretanto, análises detalhadas evidenciaram disparidades significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres em todas as cinco grandes regiões do país. Portanto, siga a leitura para conferi-las!

Desocupação de homens e mulheres

No terceiro trimestre de 2023, enquanto a taxa de desocupação entre homens situou-se em 6,4%, as mulheres enfrentaram uma taxa mais elevada, atingindo 9,3%. Ademais, é crucial relembrar que, apesar dessas diferenças marcantes, a taxa total de desocupação para o período em questão foi de 7,7%.

Homens e mulheres vestidos com uniformes de trabalho representando cada um uma profissão diferente
Imagem: G-Stock Studio / shutterstock.com

No nordeste do Brasil, a disparidade de gênero na desocupação se destacou ainda mais, com as mulheres enfrentando uma taxa de 13,2% em contraste com os 9,1% registrados entre os homens. Assim, contribuindo para a taxa total de desocupação na região de 10,8%.

Além da taxa de desocupação, as análises também evidenciaram diferenças notáveis no nível de ocupação entre homens e mulheres.

Ocupação dos gêneros

Neste período de 2023, a proporção de homens com 14 anos ou mais de idade ocupados foi estimada em 67,4%, enquanto a das mulheres atingiu 47,4%. Essa discrepância se mostrou consistente em todas as Grandes Regiões do país, sendo a região Norte aquela com a maior diferença.

Dessa maneira, atingindo 24,2 pontos percentuais, seguida pela região Sul, que apresentou a menor disparidade, com 17,7 pontos percentuais.

Os dados revelam não apenas uma melhora geral na taxa de desocupação no país, mas também destacam a persistente diferença de gênero no mercado de trabalho. Logo, evidenciando a necessidade contínua de políticas e ações voltadas para a equidade de oportunidades entre homens e mulheres no âmbito profissional no Brasil.

Imagem: Robert Kneschke / Shutterstock.com