PERIGO NO PIX: novo vírus rouba todo o saldo da conta do cliente
Um vírus no celular é capaz de modificar os dados de uma transferência via Pix. Entenda como isso acontece por aqui!
Um novo vírus cibernético está infectando os celulares de diversos brasileiros. A descoberta é da Kaspersky, empresa especialista em softwares de segurança. Assim, com esse malware, os criminosos conseguem roubar valores do Pix.
Por ser discreto, os usuários só percebem o roubo após verificar o saldo depois de realizar a transferência. Ainda, o vírus infecta somente celulares com sistema operacional Android. Saiba mais informações sobre isso e como se prevenir a seguir.
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Vírus infecta celulares e criminosos aplicam golpes através do Pix
O crime funciona da seguinte maneira: um trojan bancário se instala no celular por meio de aplicativos geralmente instalados fora da loja oficial do Android, em formato .APK. Ao realizar uma transferência via Pix, esse vírus consegue trocar a chave e o valor vai para o golpista.
Além de alterar o destino da transação, também é possível alterar o valor da transferência. Assim, toma-se como base o saldo da vítima em sua conta bancária. Um vídeo obtido pela Kaspersky e descrito pelo portal UOL mostra como uma transferência de R$ 1 que se tornou R$ 636,95.
Nessa situação, a pessoa tenta transferir o valor para um conhecido, porém, após digitar a senha e verificar o envio da quantia, as informações da transferência estavam todas diferentes em relação ao dinheiro e ao destinatário.
Como se prevenir, afinal?
Uma das medidas que os usuários podem tomar para não infectar o celular com esse vírus é evitar baixar aplicativos que estão fora da loja oficial do Android. Logo, conforme a empresa Kaspersky, a maioria dos trojans bancários entra no sistema dessa maneira.
Ademais, não conceda permissão de acessibilidade ao app. Isso porque a própria ferramenta encaminha o usuário a ativar essa função nas configurações do aparelho. Ao não permitir, o vírus não entra.
Contudo, um antivírus confiável também é uma boa opção para manter o celular protegido. Aliás, com o aumento de celulares, os cibercrimes estão mais comuns nesses aparelhos do que em computadores, por exemplo.
Imagem: rafapress / shutterstock.com
