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Peritos do INSS ameaçam fazer paralisação em janeiro; entenda a situação

Os peritos médicos do INSS estão programando uma paralisação em janeiro de 2024 em razão de várias reivindicações. Entenda!

Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão ameaçando realizar uma paralisação em janeiro do ano que vem. Entre as diversas reivindicações dessa categoria, está o reajuste do salário em 23%.

Ainda, os profissionais defendem a contratação de mais trabalhadores nessa função. Em 2022, já houve a realização de uma greve que durou 52 dias. Saiba mais informações sobre essa intenção a seguir.

Peritos médicos do INSS programam paralisação em janeiro para defender reajuste

Fachada do edifício sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde se lê "Previdência Social".
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

Além do ajuste salarial, os peritos médicos do INSS programam a paralisação para reivindicar a contratação de 1.500 novos profissionais e o cumprimento de um acordo firmado em 2022, quando houve a greve. Vale destacar que a carreira desses profissionais têm ligação com o Ministério da Previdência Social desde 2019.

Ademais, a categoria expressa resistência à implementação da chamada teleperícia. Essa nova modalidade, que envolve consultas médicas online para a liberação de benefícios por incapacidade, estaria prevista para iniciar no próximo ano.

Quais seriam os dias de paralisação?

Os dias marcados para a paralisação dos peritos do INSS seriam 17, 24 e 31 de janeiro, durante os quais estariam suspensos os atendimentos médicos aos segurados do órgão com consultas agendadas. O anúncio foi enviado ao Ministério da Previdência, que tem até 12 de janeiro para negociar e apresentar propostas.

Francisco Eduardo Cardoso Alves, vice-presidente da ANMP (Associação Nacional de Médicos Peritos), relatou que o último reajuste recebido pelos peritos foi de 9% em 2023, mas a defasagem da categoria é de 27%. Isso acontece porque não houve concessão de nenhum aumento salarial para a categoria durante o governo Bolsonaro.

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Além disso, como mencionado, o documento enviado para a Previdência aponta que a contratação de médicos é uma das prioridades da paralisação dos peritos do INSS, uma vez que a categoria tem hoje um déficit de ao menos 3.000 cargos vagos. Atualmente, há 3.600 peritos em atividade, mas muitos deles não exercem as funções por estarem afastados.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com