PIB brasileiro cresce 1,2% no 1º trimestre de 2021
Com esse resultado, o PIB brasileiro voltou ao patamar do 4º trimestre de 2019.
Na última terça-feira (1º), o IBGE informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no 1º trimestre de 2021. Esse valor foi constatado ao comparar o resultado do PIB atual com o valor alcançado nos últimos três meses de 2020.
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PIB brasileiro cresce 1,2% no 1º trimestre de 2021
Ao crescer 1,2% no primeiro trimestre de 2021, o PIB brasileiro alcança o seu terceiro resultado positivo. Vale ressaltar que, em 2020, ele havia registrado uma queda de 2,2% no 1º trimestre, e 9,2% no 2º trimestre.
A partir desse resultado, o PIB brasileiro voltou ao patamar do 4º trimestre de 2019, época em que ainda não havia pandemia no país. Contudo, ele ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do Brasil, registrada no 1º trimestre de 2014.
De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Pais, “mesmo com a segunda onda da pandemia de Covid-19, o PIB cresceu no primeiro trimestre, já que, diferente do ano passado, não houve tantas restrições que impediram o funcionamento das atividades econômicas no país”.
Em valor, o PIB brasileiro, que é a soma dos bens e serviços produzidos pelo país, chegou a R$ 2,048 trilhões.
Alta se deve a agropecuária, indústria e serviços
De acordo com o IBGE, o crescimento da economia brasileira ocorreu por conta dos bons resultados de três setores. São eles, a agropecuária (5,7%), a indústria (0,7%) e o setor de serviços (0,4%).
A agropecuária registrou alta por conta da melhora na produtividade e pelo desempenho de alguns produtos. Ganhou destaque nesse 1º trimestre a soja, a qual tem previsão de uma safra recorde em 2021.
Enquanto isso, na atividade industrial, o crescimento veio por conta das indústrias extrativistas (3,2%). Além disso, houve também um crescimento na construção (2,1%). Em contraponto, o único resultado negativo foi o da indústria de transformação, que apresentou queda de 0,5%. “Todos subsetores da indústria cresceram, menos a indústria de transformação, que tem o maior peso, impactada pela indústria alimentícia, que afetou o consumo das famílias”, cita Rebeca.
Já com relação aos serviços, os quais contribuem com 73% do PIB brasileiro, os resultados ficaram positivos em transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros (1,7%), e informação e comunicação (1,4%). Além disso, o comércio (1,2%) e as atividades imobiliárias (1%) também contribuíram para esse resultado.
De acordo com Rebeca:
A única variação negativa foi a da administração, saúde e educação pública (-0,6%). Não está havendo muitos concursos para o preenchimento de vagas e está ocorrendo aposentadoria de trabalhadores, reduzindo a ocupação do setor. Isso afeta a contribuição da atividade para o valor adicionado.
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Imagem: Ronnie Chua / Shutterstock.com