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PIB poderá avançar 10% nos próximos anos, estima Haddad

Com a reforma tributária em discussão, o PIB do Brasil pode avançar em 10% no mínimo conforme aponta o ministro da Fazenda. Entenda!

Na última terça-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reforma tributária proposta pelo governo pode ter um impacto positivo de ao menos 10% no PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos anos. Isso, na pior das hipóteses. 

A fala foi realizada em um evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Segundo o ministro, é como se o país ficasse 10% mais rico. Já havia sido declarado que a reforma poderia ter impacto de 12% em um cenário mais pessimista. Para uma realidade otimista, contudo, o percentual pode chegar a 20%.

O PIB corresponde aos bens e serviços produzidos por um país e é um dos indicadores do crescimento econômico. 

Reforma tributária 

Ao tratar sobre o assunto, Haddad fez menção a alguns pontos importantes que devem constar na reforma tributária. Para o chefe da pasta, é preciso que o novo imposto sobre valor agregado seja cobrado no local onde os itens são consumidos. Hoje, o tributo incide nos locais de produção.

Caso assim seja realizada, a proposta pode amenizar os efeitos da guerra fiscal entre os estados que muitas vezes não querem que determinadas empresas se instalem em decorrência dos altos impostos. 

Além disso, a equipe da gestão atual defende que a reforma dos tributos sobre o consumo possa substituir as alíquotas federais e estaduais por apenas um imposto que deve ser chamado de Imposto de Valor Agregado (IVA).

Receios com a reforma 

Diante da substituição dos impostos locais, alguns municípios temem pela perda de arrecadação. O ministro, porém, alega que isso não deve acontecer e que não haverá alteração para a maioria das prefeituras. Segundo ele, 70% dos tributos devem permanecer no mesmo lugar.

Para a parcela restante, Haddad assegura que o valor sairá de uma forma tranquila e que será instaurado um processo de transição para que os municípios não sejam afetados. 

Imagem: rafastockbr e Rogerio Cavalheiro / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital