PicPay quer lançar marketplace e se prepara para o IPO
Fintech do Banco Original cria espaço para marketplace de empréstimos e sinaliza abrir capital.
O PicPay (iOS | Android), que pertence ao Banco Original, quer lançar o serviço de marketplace após a entrada de Eduardo Chedid, ex-CEO da Elo, que ajudará na montagem da plataforma.
A empresa já conta com cerca de 50 milhões de clientes com carteira, 4 milhões de cartões emitidos e uma linha de crédito que possibilita fazer empréstimos com outras instituições financeiras.
Do mesmo modo, a companhia se junta com uma nova equipe de executivos para oferecer outra opção de empréstimo, ao mesmo tempo em que começa a trabalhar com uma abertura de capital, a Oferta Pública Inicial (IPO).
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O que é marketplace e o que o PicPay quer fazer?
O marketplace é um serviço de operações financeiras feito por quem é cliente de um banco ou não. Ele funciona como um e-commerce, uma espécie de shopping virtual. Atualmente é aderido por diversos bancos, como o Banco Original, para aumentar sua funcionalidade digital.
O PicPay apostará nesta recente modalidade financeira que ganhou força desde o início da pandemia. A proposta que está nas mãos dos executivos da companhia digital é a chance de atrair mais pessoas a partir da maior quantidade possível de produtos e serviços, de modo mais integrado.
PicPay terá empréstimo entre pessoas
A nova plataforma de marketplace da PicPay disponibilizará empréstimos feitos entre pessoas, chamado de “peer-to-peer lending” (P2P).
Primeiramente, o empréstimo acontecerá “entre amigos”, ou entre pessoas que fazem parte dos contatos salvos na plataforma. Segundo afirma Eduardo Chedid, esta primeira ação é para que se evitem riscos.
No momento de realizar o empréstimo, as partes entrarão em acordo de valores sobre taxas de juros e prazos. Então, o PicPay efetivará o contrato juntamente com os cálculos e se programará para notificar o responsável de pagar a parcela.
Chedid lembra que os acordos devem seguir a regulamentação do Banco Central acerca de empréstimo entre pessoas, que fixou o valor máximo de R$ 15 mil. Portanto, isso faz do PicPay somente uma plataforma de pagamentos e não uma Sociedade de Empréstimos entre Pessoas (SEP).
A hora do PicPay ser um IPO
A conversa entre os executivos da fintech é no sentido de crescer cada vez mais como uma carteira digital de sucesso. Não por acaso, o aplicativo da companhia é visto como um “super app”, que oferece um verdadeiro centro de e-commerce.
Além de movimentar R$ 3 bilhões por mês em pagamentos, o PicPay, se consolida com sua plataforma aberta para outros parceiros e, agora, dá sinais de que se prepara para ser um IPO.
De acordo com o jornal Valor Econômico, a empresa teria feito um contrato com o Banking and Trading Group Pactual (BTG) – banco de capital de investimentos – para acelerar o processo de abertura de capital.
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom/shutterstock.com