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Pix é um sucesso absoluto e já ultrapassa a casa dos 100 milhões de usuários

O Pix tem conseguido rivalizar com o dinheiro em espécie e os cartões de débito como principal opção de pagamento utilizada pelos brasileiros.

O sistema de pagamento instantâneo criado e lançado pelo Banco Central completa um ano de funcionamento no dia 16. E nesses quase 365 dias de operação, o Pix já é considerado um sucesso absoluto e seus números comprovam essa narrativa. A alternativa de pagamento cresceu 639% em número de usuários, saindo de 13,7 milhões de pessoas físicas em novembro do ano passado para 101,3 milhões em setembro de 2021.

Com isso, o sistema de pagamento instantâneo tem conseguido rivalizar com o dinheiro em espécie e os cartões de débito como principal opção de pagamento utilizada pelos brasileiros. “O conjunto da obra foi extremamente positivo. Vem crescendo quase 10% ao mês, caiu no gosto popular. Houve uma adesão por parte do consumidor, o que é extremamente positivo, o que demonstra que acertamos no processo e na implementação”, afirma Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviço Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Início do Pix

Mesmo sendo criado pelo Banco Central, o Pix tem sido disponibilizado tanto por instituições bancárias quanto por fintechs, e tinha como função preencher uma lacuna na vida dos brasileiros: transferências bancárias rápidas e disponíveis 24h por dia, todos os dias da semana e sem qualquer custo para as pessoas físicas. Já as empresas, pagam uma taxa que varia de banco para banco, mas que fica entre R$ 0,50 e R$ 10.

Em dezembro de 2018, o Banco Central havia divulgado os requisitos fundamentais deste sistema, mas somente em 2020 ele entrou em funcionamento. Já em 5 de outubro do ano passado, ocorreu o cadastro das chaves e em 16 de novembro o Pix entrou em operação. “A beleza do modelo é que não é algo forçado. O Pix é mais um meio de pagamento. Não é obrigatório. Se quiser pagar em dinheiro ou TED, tudo bem”, aponta Vilain.

Economia bem-vinda

A economista e coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Ione Amorim, afirma que os clientes tiveram uma grande redução em seus custos. De acordo com a economista, um TED/DOC custa em média de R$ 10 a R$ 20. enquanto o sistema de pagamento instantâneo não custa nada para as pessoas físicas; dessa forma os brasileiros conseguem poupar um bom dinheiro no final do mês. “No início, houve certa desconfiança, talvez pela forma como funcionava, mas rapidamente foi absorvido pela população. Melhorou a capacidade de transferência, sem custos. As taxas eram muito altas. As pessoas faziam saques para não pagar taxas. E também houve o acesso de forma rápida à operação, barateando o acesso aos serviços bancários”, diz Amorim.

Por conta desses fatores apontados pela economista, a ferramenta de pagamento tem sido aceita em praticamente qualquer tipo de negociação e comércio no Brasil. Sendo que hoje existe uma variedade de casas de apostas que aceitam pix, algumas delas inclusive oferecem bônus e promoções aos usuários, assim como uma plataforma segura e confiável, onde os clientes podem realizar seus palpites sem qualquer preocupação.

Problemas causados pelo Pix

Infelizmente, um dos maiores problemas do Brasil acabou se refletindo no sistema de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central, a falta de segurança pública. Com a celeridade com que as transações são realizadas com o Pix, os criminosos viram uma oportunidade, e entre os meses de janeiro de julho de 2021, a secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou 206 boletins de ocorrência relacionados a sequestros relâmpagos. Esse número é quase 40% maior que em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Vilain, ninguém acreditava que a ferramenta poderia “causar” esse tipo de problema; no entanto o Banco Central tem monitorado as transações e posto em prática uma variedade de medidas para extirpar essa prática. Dentre as medidas de segurança impostas pelo Banco Central está o limite das transações no período da noite, que atualmente não podem ultrapassar os R$ 1.000. Além disso, as transferências podem ser detidas por 30 minutos durante o dia e 60 minutos durante a noite.

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com