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Segundo o Idec, planos de saúde devem receber reajuste de até 50%

Este ano, os planos de saúde passam por reajustes interrompidos no ano passado e podem retornar custando muito mais caro.

Em 2021, o segurado de planos de saúde pode ser pego de surpresa, pois os reajustes que foram suspensos no ano passado devido à pandemia de coronavírus devem voltar a ser válidos e, mais do que isso, acrescentados ao reajuste padrão. 

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No início do ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), baseado em simulações realizadas para estudar os impactos na área em 2020, calculou que o acúmulo de reajuste aplicado aos segurados chegou a bater 49,8%.

Suspensão do aumento anual de taxa em 2020

Entre setembro e dezembro de 2020, as taxas referentes à mudança de faixa etária e o reajuste anual padrão foram suspensos devido à pandemia. Alguns consumidores tiveram sua suspensão prolongada por mais tempo, o que os beneficiou durante o período de crise e desemprego.

Os planos de saúde possuem 47,3 milhões de usuários de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mesmo com a existência de hospitais públicos. Por esta razão, os impactos com a nova alteração de pagamento serão imensos, pois a crise e a pandemia ainda não acabaram.

Apesar do término de suspensão, a pandemia não acabou

Buscando trazer “alívio financeiro” aos consumidores durante a pandemia, a ANS suspendeu os reajustes em 2020 sem que isso ferisse contratos pré-estabelecidos. 

Durante este período, beneficiários de planos de saúde arcaram apenas com o pagamento do pré-reajuste anual, ou seja, com os mesmos valores mensais sem taxas adicionais.

Segundo Teresa Liporace, diretora executiva do Idec, a maioria dos consumidores estão em um momento de acúmulo de dívidas, o que dificulta o pagamento do reajuste retroativo. 

Vale lembrar que durante o período da pandemia o país bateu recorde de desemprego, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Imagem: Ratanapon Srisuneton / Shutterstock.com