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Por que não é recomendado investir apenas em renda fixa mesmo com alta da Selic?

Investir em renda fixa é a melhor opção com a alta da Selic mas, segundo especialistas, é fundamental diversificar a carteira.

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

O Banco Central divulgou a atualização da taxa Selic, que passou de 12,75% a 13,25%. Com a alta da taxa de juros, especialistas afirmam que a melhor opção é investir em classes de renda fixa. Títulos públicos e privados ligados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) são as principais recomendações de analistas financeiros por oferecerem uma taxa de juros superior à inflação.

Títulos prefixados com taxas de retorno entre 13% e 15% ao ano também são classificadas como boas alternativas para serem levados até o vencimento, uma vez que a Selic não deve permanecer em alta por muito tempo. 

Porém, ainda que a renda fixa seja considerada a melhor opção para momentos como esse, os especialistas alertam para a importância de manter uma carteira de investimentos diversificada. 

Fundos imobiliários, ações e investimentos no exterior não devem ser descartados, embora exijam maior paciência e visão de longo prazo. 

Por que é importante diversificar a carteira de investimentos?

Especialistas garantem que ter uma carteira de investimentos diversificada é imprescindível para o investidor obter sucesso. Isso porque quando se tem aplicações em diversas categorias, as chances de perda são reduzidas e há uma maior estabilidade nos rendimentos. 

Quanto menor a correlação entre um investimento e outro, melhor para o investidor. Por exemplo, o mercado imobiliário pode apresentar queda, mas os fundos de investimentos podem garantir e manter os rendimentos. 

Melhores opções de investimento em renda fixa

De acordo com economistas, os investimentos isentos de Imposto de Renda são ótimas alternativas para a carteira de investimentos.

Além das debêntures incentivadas de infraestrutura, confira as outras indicações dos especialistas. 

  • CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
  • CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) 
  • LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)
  • LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio)
  • LIGs (Letras Imobiliárias Garantidas)

Conforme um levantamento da Yubb, plataforma de investimentos, as debêntures incentivadas proporcionam o melhor rendimento real, seguidas pelas LCIs e LCAs, com a elevação da taxa Selic. 

Segundo o Banco Central, no primeiro trimestre de 2022, as emissões de debêntures atingiram a marca de R$ 6,3 bilhões, com destaque para os setores de transporte e de energia. 

Investimento a longo prazo

Para especialistas, os investidores que têm condições financeiras de manter as aplicações por um longo período, o cenário atual pode ser um bom momento de se investir em ativos mais voláteis, como a Bolsa de Valores

Afirmam, ainda, que os setores da economia que apresentaram forte queda ao longo dos últimos meses, por exemplo o varejo e a construção civil, devem oferecer retornos interessantes para o investidor que tiver paciência de manter o investimento em um período de 5 a 10 anos. 

Com relação aos investidores que preferem um retorno mais razoável, é aconselhado os setores de commodities e grandes bancos que tendem a percorrer um caminho mais seguro no cenário de incertezas dos próximos meses. 

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Imagem: Freedomz / Shutterstock.com