Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Postos que aumentaram preço de gasolina serão investigados

Flávio Dino (PSB), afirmou haverá “imediatamente” uma investigação dos postos que aumentaram o preço da gasolina nos últimos dias

Nesta segunda-feira (2), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), afirmou haverá “imediatamente” uma investigação dos postos de combustível que aumentaram o preço da gasolina nos últimos dias devido a uma suposta volta da cobrança de tributos federais sobre os combustíveis – PIS/Confis e Cide.

De acordo com o ministro recém empossado, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, será responsável por verificar os preços de combustíveis em postos pelo Brasil.

“Já orientei o Wadih para verificar os aumentos irrazoáveis, imoderados, dos combustíveis que vemos hoje, uma vez que não há razão objetiva”, afirmou Dino. De acordo com o ministro, “não houve aumento na Petrobras e não há base empírica para que haja essa descoordenação em relação a preços”.

Desoneração dos combustíveis

Assim, na semana passada, a equipe econômica de Lula, chefiada por Fernando Haddad (PT), cogitou retirar a desoneração de combustíveis. Inclusive o ministro da Fazenda chegou a anunciar a decisão à imprensa. 

Contudo, Haddad foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, no último domingo (1º), durante sua posse, entre diversas medidas provisórias, assinou uma que mantém a desoneração sobre a gasolina e o diesel comercial até o final do ano.

À vista disso, essa desoneração foi implementada pelo governo do Jair Bolsonaro (PL) no segundo semestre de 2022 para tentar diminuir o preço dos combustíveis, que estavam em forte alta em razão do aumento do valor do petróleo no mercado internacional.

Decretos

Por fim, além do decreto da desoneração dos combustíveis, Lula também assinou outros decretos durante a cerimônia de posse no último domingo, entre eles:

  • Manutenção do valor do Bolsa Família em R$ 600;
  • Revogação da política de armas;
  • Restabelecimento do Fundo Amazônia;
  • Restabelecimento do combate ao desmatamento;
  • Mudança na política de inclusão nas escolas;
  • Avaliação acerca dos sigilos impostos por Bolsonaro sobre informações e documentos da administração pública;
  • Entre outros.

Imagem: Gerain0812 / shutterstock.com