Prática comum entre os motoqueiros pode gerar multa de R$ 3.000; veja como evitar
Esta prática comum entre motoqueiros pode resultar em multa de quase R$ 3 mil. Descubra qual é e evite o prejuízo!
A prática comum entre motoqueiros de empinar motos, que ficou popularmente conhecida no país como “dar grau”, pode gerar multa de valor alto. Nesse sentido, esse tipo de manobra foi destacada recentemente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Tocantins, que alertou sobre os perigos e as consequências legais associadas a ela.
Além das multas substanciais, que podem chegar a quase R$ 3 mil, tais ações são consideradas um crime de trânsito. Desse modo, além do prejuízo financeiro, essa prática leva à suspensão do direito de dirigir. Confira, a seguir, mais detalhes sobre o assunto.
Prática de “dar grau”, comum entre os motoqueiros, pode levar à multa de quase R$ 3 mil
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), manobras perigosas em vias públicas se caracterizam como direção perigosa. Isso significa que a prática de empinar moto, muito comum entre motoqueiros, é uma infração gravíssima. Desse modo, o motociclista flagrado praticando manobras perigosas pode receber uma multa entre R$ 293,47 e R$ 2.934,70.
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Esse valor, no entanto, varia de acordo com o caso. O valor mais alto, de quase R$ 3 mil, é aplicado em casos de racha ou arrancada brusca, por exemplo. Além disso, se houver reincidência, esse valor pode chegar a R$ 5.869,40.
Nesse sentido, o Detran do Tocantins ressalta que essas práticas ameaçam não apenas a segurança dos motoristas, mas também de todos os transeuntes ao redor. Segundo o órgão fiscalizador, essas manobras podem resultar na perda de controle do veículo, desencadeando acidentes graves. Por isso, quando flagradas, resultam em graves penalidades.
Dados de trânsito preocupantes no Tocantins
Os dados alarmantes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde reforçam a gravidade dos acidentes de trânsito que vêm acontecendo no Tocantins.
Segundo a estatística do órgão, houve 250 vítimas fatais, no período entre 1º de janeiro e 27 de julho do ano atual. Além disso, esse problema afeta, em sua a maioria, pessoas mais jovens, e frequentemente está associado a condutas imprudentes. Nesse contexto, os acidentes envolvendo motocicletas destacam-se como uma das principais causas de óbitos.
Imagem: Vlad Linev / Shutterstock.com
