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Preço da gasolina pode baixar mais uma vez

O preço da gasolina apresentou quedas consecutivas no último mês e ainda há espaço para mais reduções; entenda os motivos

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Recentemente, a Petrobras anunciou a terceira redução no preço da gasolina em apenas um mês. A queda foi de R$ 0,18 no valor do combustível vendido às refinarias. No entanto, mesmo com as frequentes baixas, o preço segue acima do mercado internacional. Analistas apontam que há uma margem de R$ 0,27 de diferença. 

A política de definição de preço da estatal leva em consideração a cotação internacional. Nesse sentido, a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustível) considera que o preço praticado pela petroleira está 9% acima dos valores do exterior. 

Nesse sentido, ainda é possível mais reduções no preço do derivado do petróleo a fim de equilibrar os preços com o cenário global.

Motivos para as reduções nos preços da gasolina 

As constantes reduções no preço da gasolina ocorrem em meio a medidas adotadas pelo governo e a paridade internacional do petróleo, que têm diminuído com a desaceleração econômica da China e o conflito na Ucrânia. 

Em junho, o Governo Federal instituiu uma legislação que fixa o teto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos) entre 18% e 17% sobre os combustíveis e outros setores. Com isso, os preços do etanol e da gasolina vem apresentando queda. 

A mesma lei também cortou os tributos federais sobre o combustível, que representavam cerca de 10% na composição do preço nas bombas. 

O preço do petróleo Brent caiu 5% após a China divulgar os dados sobre a economia. Como a Petrobras usa como base a cotação do mercado mundial, o valor da gasolina voltou a cair. A queda do insumo já chegou a 20% no mundo.  

Preço da gasolina 

No último mês de julho, a gasolina apresentou recuo de 15,48%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O litro da gasolina, que atingiu R$ 7,39, em média, no primeiro semestre, passou para R$ 5,74 no final de julho. 

Esse preço deve sofrer alterações, visto que após a sua divulgação, a Petrobras anunciou novamente outra diminuição nos preços. 

De acordo com economistas, a expectativa é de que o preço se estabilize ou continue caindo por mais tempo. Isso vai depender da macroeconomia. 

Para 2023, no entanto, as estimativas preocupam, uma vez que as políticas adotadas pelo Governo Federal são válidas até dezembro deste ano e seus efeitos são imediatos. Ou seja, a partir de janeiro, os preços dos combustíveis devem retornar ao patamar anterior. 

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Imagem: Fahroni / Shutterstock.com