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Prédios abandonados serão utilizados no Minha Casa, Minha Vida

Chamado de “Minha Casa, Minha Vida Retrofit”, o projeto da nova versão do programa visa revitalizar centros e garantir moradia.

Chamado de Minha Casa, Minha Vida Retrofit, o projeto da nova versão do programa visa revitalizar centros e garantir moradia. Dessa forma, aqueles que precisam terão novas habitações criadas a partir da transformação de prédios abandonados nos centros das cidades.

O responsável pelo projeto será o Ministério das Cidades (MCID), que garantirá um benefício maior àqueles que optarem pelo retrofit, principalmente quando comparado a obras em áreas vazias, comumente periféricas. O alto déficit de habitação no país mobilizou os debates com os prefeitos.

Durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o programa foi substituído pelo Casa Verde e Amarela. No entanto, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, foi anunciada a retomada do antigo Minha Casa, Minha Vida.

Além disso, a nova medida é apenas uma das ações voltadas para modernizar o programa, trazendo-o para a realidade dos dias de hoje.

Retrofit em prédios abandonados

O principal motivo dos debates, como citado, foi o déficit habitacional que atinge o país. Nos dias de hoje, o déficit é de cerca de 6 milhões de domicílios. Isso resulta em diversas famílias sem moradia, ou vivendo em domicílios de coabitação e com elevado custo de aluguel.

Dessa forma, surgiu a ideia de, além de construir novas habitações para o programa Minha Casa, Minha Vida, utilizar os prédios que estão abandonados nos centros das cidades. Assim, as novas moradias já contariam com uma infraestrutura mais arrojada.

“Você faz uma requalificação do centro das cidades. Muitas dessas cidades têm centros com vários prédios abandonados. Essa é a intenção, trazer as pessoas para morar, pois nesses lugares você já tem escolas de qualidade, postos de saúde, transporte público e comunicação”, diz Jader, ministro da pasta, em entrevista.

Mais sobre o MCMV

O programa Minha Casa, Minha Vida foi retomado neste ano. A Medida Provisória, que moderniza o programa habitacional e enfatiza a prioridade de atendimento voltado a pessoas de baixa renda, veio à tona em fevereiro deste ano.

A proposta é contratar dois milhões de obras até 2026, conforme estimativa do Governo Federal. A iniciativa do Governo Federal oferece condições atrativas para o financiamento de moradias nas áreas urbanas para famílias com renda familiar bruta de até R$ 8 mil por mês. 

Assim, famílias em situação financeira fragilizada conseguem investir em moradia. Em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos, o programa vem mudando a vida de milhares de famílias brasileiras. Além de oportunidade para quem precisa, o mesmo promove desenvolvimento para o Brasil.

Imagem: Leonardo Dantas Teixeira / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital