Problemas com o INSS? Previdência privada pode ser solução; veja como funciona
Desvende os benefícios da Previdência Privada. Entenda como as contribuições regulares podem gerar rendimentos significativos.
No planejamento de uma aposentadoria mais confortável e tranquila, cada vez mais brasileiros estão considerando a previdência privada como opção. Ela oferece a chance de complementar a previdência social oferecida pelo governo.
Assim, a previdência privada é um investimento de longo prazo destinado a proporcionar um ganho adicional à aposentadoria. O funcionamento é simples: realizar contribuições regulares, mensais ou anuais, para um plano oferecido por uma instituição financeira.
Contudo, ao longo do tempo, investem esses depósitos a diferentes tipos de ativos financeiros e geram rendimentos. Entretanto, ao se aposentar, poderá escolher receber uma renda mensal, um pagamento único ou uma combinação de ambos, conforme as regras do plano.
Quais são as modalidades de previdência privada?
Há duas modalidades principais de previdência privada: O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre essas modalidades é como são tributadas.
As contribuições para o PGBL permitem dedução no Imposto de Renda no ano das contribuições, já as do VGBL não possuem esse benefício fiscal e o imposto incidirá sobre o lucro da aplicação na hora do resgate.
Leia também: Afinal, quem trabalhou somente 6 meses pode receber o seguro-desemprego?

Desvantagens
Apesar de muitas vantagens, como a flexibilidade e o potencial de rendimento, a previdência privada também apresenta algumas desvantagens que devem consideráveis.
Uma delas é a falta de liquidez, que pode resultar em penalidades e perdas financeiras caso resgate o dinheiro antes do prazo estabelecido no contrato. Além disso, os custos associados aos planos podem ser elevados, incluindo taxas de administração e outras.
Quantos anos é preciso contribuir para se aposentar?
O período de contribuição necessário para se aposentar por meio do plano de previdência privada varia conforme o plano e as regras estabelecidas pela instituição financeira. Quanto mais cedo começar a contribuir, menor será o período exigido para acumular um montante suficiente até a chegada da aposentadoria.
Nesse sentido, escolher o melhor plano de previdência privada exige análise cuidadosa e consideração de diversos fatores, incluindo seus objetivos financeiros de longo prazo, seu perfil de risco, o desempenho passado dos planos que está considerando e as taxas associadas.
Por fim, caso queira mudar o plano contratado, lembre-se de que é preciso respeitar a carência de 60 dias e que a mudança não pode ocorrer entre diferentes modalidades de previdência privada.
Imagem: Khongtham/ Shutterstock.com