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Profissional que colocou Arthur Lira, Paulo Guedes e Damares no lixo é promovida na Caixa; entenda

A Caixa Econômica está com uma exposição onde Lira é representado como lixo. Contudo, uma nomeação recente está causando controvérsias. Veja!

A Caixa Econômica Federal (CEF) está com a exposição de artes “O Grito!”, que contém obras em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é representado em uma analogia ao lixo. No entanto, a aprovação dessas obras veio por parte de Ana Luiza Fraga.

Fraga, por sua vez, é a superintendente nacional de eventos da instituição federal. Em meio às recentes mudanças na Caixa, um fato que chamou a atenção é que a responsável por liberar a exposição pode ser, em breve, promovida. Fraga recebeu a nomeação como diretora de Governança, Estratégia e Marketing.

Além de Lira, a exposição, que inclusive teve o orçamento de R$ 250 mil, também continha imagens dos antigos ministros da Economia e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Paulo Guedes e Damares Alves respectivamente.

Exposição na Caixa Econômica afeta relações entre Executivo e o Legislativo

A recente substituição de Rita Serrano por Carlos Fernandes, uma mudança anunciada na quarta-feira (25), pode impactar a relação entre o Executivo e o Legislativo. Isso porque, a inclusão de conteúdo considerado ofensivo ao presidente da Câmara gerou críticas.

Consequentemente, isso complicou ainda mais as relações do governo com o Legislativo, onde já havia desafios na negociação de projetos. Contudo, é importante observar que as nomeações para as posições de diretoria aconteceram em 7 de agosto, 71 dias antes do início da exposição.

A decisão de promoção de Fraga levanta questões sobre o processo de governo da Caixa. Isso acontece uma vez que a aprovação de conteúdo em exposições desse tipo normalmente passa pela supervisão do superintendente da área.

Serrano foi substituída por uma questão com o centrão

A demissão de Serrano ocorreu em um contexto em que o governo buscava ampliar sua base de apoio no Congresso Nacional. A relação entre a demissão de Rita Serrano e o agrado ao Centrão está ligada a uma estratégia política e à negociação de apoio político no Congresso.

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Ademais, é comum que o centrão desempenhe um papel fundamental na decisão de propostas legislativas. Para garantir o apoio desses partidos no Congresso, o governo decidiu ceder a presidência da Caixa e outros órgãos públicos ao Centrão. Isso inclui, por exemplo, os Correios e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Imagem: rafapress / shutterstock.com