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Protestos em frente às sedes do Banco Central, hoje (01/08), cobram queda dos juros NESTA SEMANA

Manifestações também pediram a saída do presidente do Banco Central. Novo patamar da Selic deve ser divulgado amanhã. Confira aqui!

A CUT-RS, movimentos sindicais e centrais sindicais, realizou um protesto na manhã desta terça-feira (1), em frente à sede do Banco Central, no Centro de Porto Alegre. Eles pediram que a entidade reduzisse a taxa básica de juros no país, a Selic, que está em 13,75%, a maior do mundo.

A manifestação foi marcada para o dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou sua primeira reunião em agosto para tratar, entre outros pontos, da queda da Selic. A tendência é que ela diminua a partir deste mês. Ademais, nova Selic deve ser divulgada na próxima quarta-feira (2).

Baixa da Selic

O movimento também foi realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, também nesta terça, em frente à sede do BC. O ato buscou pressionar os integrantes do Copom para baixar a Selic, que serve como referencial para as operações financeiras no país Eles começam a decidir nesta semana como ficará a taxa pelos próximos 45 dias. A marca de 13,75% está mantida há sete reuniões consecutivas.

Este é o maior período em que a taxa ficou estacionada, superando a sequência de 10 reuniões seguidas, que mantiveram a Selic a 6,50%, em 2019.

Reivindicações da categoria

Em Porto Alegre, com um caminhão de som, os manifestantes declararam palavras de ordem e exigiram que o BC desse atenção às reivindicações da classe. O protesto também pediu a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cujo o mandato será encerrado em dezembro de 2024. Ele foi nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, o presidente da CUT-RS, Amarildo Pedro Cenci, afirmou que a entidade está favorecendo o sistema financeiro, mas que isso compromete a retomada do desenvolvimento do país. Ele ainda destacou que os setores produtivos estão perdendo competitividade com a alta taxa.

Já em São Paulo, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, declarou que os juros altos “sangram o país” e que impedem o desenvolvimento e o crescimento da economia. O secretário-geral do movimento, João Carlos Gonçalves, afirmou que, com a queda da Selic, mais empregos serão gerados e a indústria terá mais investimentos.

Imagem: Jo Galvao / shutterstock.com