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PT aguarda aviso oficial de Bolsonaro de que não vai passar a faixa na cerimônia de posse

Há a possibilidade da faixa ser enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional, onde Lula vai tomar posse de fato, antes dos atos no Planalto.

Ao que tudo indica, Jair Bolsonaro, atual presidente da República, não deve entregar a faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Em geral, o repasse costuma ocorrer no dia 1º de janeiro, no parlatório do Palácio do Planalto.

Porém, essa tradição pode se quebrar caso Bolsonaro não faça o ritual. O seu vice, general Hamilton Mourão, já falou que não quer fazer a passagem. Mesmo que tudo indique que Bolsonaro vai estar longe da Esplanada no dia, é necessário uma sinalização dele, ou de seu cerimonial.

Organização tem ideias de como fazer a cerimônia

De acordo com o ex-ministro Gilberto Carvalho, que está na organização da posse: “Já estamos com algumas ideias prontas, mas é preciso essa confirmação”. Há a possibilidade da faixa ser enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional, onde Lula vai tomar posse de fato, antes dos atos no Planalto.

Ademais, Carvalho não deu detalhes sobre os possíveis cenários de Lula recebendo a faixa. Apesar disso, existem as seguintes especulações:

  • representantes da sociedade vão subir com o presidente no Parlatório, e três deles — um negro, um indígena e um branco, seja homem ou mulher — coloquem juntos a faixa no presidente eleito;
  • ou familiares de vítimas da Covid, ou um grupo de médicos e enfermeiros que atuaram na linha de frente da pandemia, façam a entrega da faixa.

Bolsonaro não deve passar a faixa a Lula

Em suma, Bolsonaro já chegou a citar, de forma extraoficial, que não passará a faixa para Lula. Inclusive, ele teria dito à pessoas próximas, que não há possibilidade nenhuma dele participar da cerimônia depois da troca de acusações entre ele e Lula durante as eleições.

Além disso, Bolsonaro segue dizendo que a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também prejudicou a sua campanha. Segundo ele, o TSE o tratou de forma desigual. Sendo assim, ir à cerimônia seria concordar com o processo eleitoral.

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil