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Quais brasileiros terão direito ao abono de R$ 4.500?

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

O projeto de lei (PL nº 341/2021), que está em tramitação no Congresso Nacional, cria um abono extra que contempla os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O objetivo é ajudar financeiramente os segurados do órgão que tiveram perdas no auge da pandemia da Covid-19, porém não foram contemplados com nenhum projeto do governo.

De acordo com o texto, serão repassadas três parcelas, cada uma no valor de R$ 1.500,00, o que irá totalizar um pagamento de R$ 4.500,00. Assim, a quantia será um alívio financeiro, pois os beneficiários poderão quitar suas dívidas com o abono.

A autora da proposta é a deputada federal, Aline Gurgel (Republicanos/AP), que afirma que os recursos vão “garantir um conforto financeiro maior àqueles que, embora recebam já algum benefício previdenciário, optaram por continuar trabalhando”. 

Contudo, a medida ainda tramita em parecer conclusivo. Portanto, os repasses do abono ainda não foram autorizados, pois é preciso que haja a votação nas comissões competentes ao tema. 

Quem terá direito ao abono extra do INSS?

Em síntese, se o abono extra for totalmente aprovado no congresso, nem todos os segurados do INSS serão contemplados, pois a quantia é destinada a quem foi prejudicado ao perder seu emprego durante a pandemia. 

Portanto, segundo o texto, para ter direito aos três pagamentos mensais, será preciso que o segurado atenda aos seguintes requisitos:

  • Foi demitido sem justa causa durante o auge da pandemia; 
  • Cumpriu os requisitos do seguro-desemprego, previstos na Lei 7.998/1990.

Dessa forma, as regras do seguro-desemprego estão vinculadas ao tempo de permanência no emprego. Todavia, o período exigido varia conforme a quantidade de vezes que o cidadão requereu o benefício.

Quando o abono extra será pago?

Até o momento, o texto recebeu apenas um parecer favorável na Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa. 

Atualmente, as discussões acerca da liberação do abono extra estão na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Assim, caso seja aprovado, o texto seguirá para Comissão de Finanças e Tributação e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde também passará por votação. 

Por fim, segue para a sanção presidencial. Dessa forma, a previsão é que o abono seja pago em 2023.

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Imagem: Vergani Fotografia / Shutterstock.com