Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Quais dificuldades econômicas podem ser enfrentadas pelo próximo governo no Brasil?

As perspectivas para o futuro da economia brasileira preocupam os economistas. Conheça os principais desafios!

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

As eleições ocorrem no mês de outubro e em meio a um cenário econômico complexo e as perspectivas para o próximo ano não são as melhores. O governo que assumir o comando do país certamente encontrará desafios, sobretudo em relação à economia brasileira. 

De acordo com os economistas, a expectativa é de crescimento baixo, inflação generalizada e juros elevados durante um bom período. Nesse sentido, o poder de compra dos brasileiros deve continuar reduzido.   

Cenário de desafios

Ainda neste ano, o número de pessoas em situação de fome chegou a 33 milhões. O país retornou ao Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas). O levantamento da organização apontou que o Brasil está acima da média global quando o assunto é insegurança alimentar. 

Com relação à economia internacional, as novidades não são nada agradáveis. Os Estados Unidos anunciaram recessão após aumentos significativos na taxa de juros. A China apresentou uma desaceleração devido às medidas para contenção da Covid-19. A Europa sofre com os efeitos da Guerra na Ucrânia, que também impacta todo o setor econômico mundial.

PIB 

As expectativas de crescimento econômico, com base no PIB (Produto Interno Bruto), apontam que as projeções por diferentes instituições estão em torno de 1%. O último Boletim Focus, divulgado no mês de julho, mostra o crescimento de 1,59% para este ano. 

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima um crescimento de 0,6%. Segundo a organização, com o poder de compra dos brasileiros reduzido e com o ano eleitoral surgem incertezas no mercado que afastam os investimentos. 

Já o Banco Central prevê um crescimento de 1,7% e a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, acredita em 1,4%. 

Essas perspectivas são colocadas em um momento em que o Brasil perde credibilidade fiscal, com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que institui Estado de Emergência no país a fim de aprovar a criação e ampliação de programas sociais. O custo para a aplicação chega a R$ 41,2 bilhões. 

Inflação 

A meta do Banco Central de 3,5% para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não será atingida. De acordo com a autoridade, é provável que a taxa inflacionária alcance 8,8%. 

Os aumentos nos preços dos alimentos e dos combustíveis têm chamado a atenção dos brasileiros. A inflação brasileira está em 11,73% no acumulado de 12 meses, é uma das maiores do mundo nesse momento. 

As previsões para o próximo ano são de redução, mas ainda em patamar elevado. 

Desemprego 

Embora a taxa de desemprego tenha apresentado recuo nos últimos meses, o número de pessoas desempregadas chega a 10,6 milhões. 

Vale ressaltar ainda, que esse recuo se deve ao aumento dos trabalhos em modalidade informal, o que representa precarização para os trabalhadores e, reflete diretamente, no salário dos brasileiros. 

Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças? 

Então nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Twitch e Instagram. Assim, você acompanhará tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.

Imagem: Natanael Ginting / Shutterstock.com