Quais são os melhores investimentos com a Selic em 13,75%?

Como esperado pelo mercado financeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 13,75% na primeira reunião de 2023. Com a taxa estabilizada, um leque de oportunidades surgem nos investimentos de renda fixa, onde a maioria deles é atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha a Selic.

Com as especulações de que a Selic deve se manter em altos patamares até o meio deste ano, possíveis mudanças nas metas de inflação do governo e a instabilidade fiscal vivida pelo Brasil, diversos especialistas financeiros destacam que o momento é definitivamente da renda fixa. 

Unindo segurança, estabilidade e rentabilidades atrativas, investimentos pós-fixados e títulos públicos e privados têm sido indicações da maioria dos especialistas do mercado financeiro. Abaixo, confira os mais atrativos com a Selic em 13,75%.

Investimentos pós-fixados

Antes mesmo do rombo da Americanas (AMER3), o momento definitivamente já era da renda fixa com a alta taxa de juros — fazendo com que os ativos do mercado acionário oscilem mais. No entanto, com o caso da varejista, diversas empresas que possuem boa qualidade de crédito tem se destacado ao ofertar produtos com taxas que unem o CDI+1,5%.

Vale destacar que na maioria das corretoras é possível encontrar títulos pagando acima dos 100% do CDI e investimentos que pagam um adicional de uma taxa pré-fixada, cenário positivo para o investidor.

Renda fixa pública 

Em um cenário de alta taxa de juros, um dos ativos que mais se destaca definitivamente é a renda fixa pública. É um consenso entre os especialistas do mercado financeiro que parte da carteira deve ser alocada em investimentos vinculados a Selic, como os títulos públicos. 

Neste cenário, o Tesouro Selic se destaca, unindo os 13,75% fixados pelo Copom, mais uma pequena taxa fixada. Vale salientar que os investimentos do Tesouro Direto são assegurados pelo Tesouro Nacional — considerado um dos mais seguros do mundo.

Renda fixa privada 

Um outro investimento que deve ganhar destaque é a renda fixa privada. A maioria das corretoras vem oferecendo bons Certificados de Depósito Bancário (CDBs) prefixados com os mais diversos prazos e rentabilidades, com muitos investimentos pagando 14% ao ano em juros.

Com a alta dos juros, uma outra categoria que ganha destaque são os isentos de Imposto de Renda (IR). Neste momento, investimentos como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), do Imobiliário (CRIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e imobiliários (LCI) são opções rentáveis.

Imagem: Karolina Grabowskaz/Pexels