Real digital deve reduzir ainda mais o uso de dinheiro em papel
Saiba mais sobre a moeda digital em discussão pelo Banco Central
Atualmente, com a popularização de cartões de crédito e mais recentemente do Pix, é bem comum encontrar pessoas que não possuem dinheiro físico em casa ou na carteira. Afinal, com as transações digitais, tudo ficou bem mais fácil. E agora, com a expectativa do lançamento do Real Digital, que está atualmente em estudo pelo Banco Central, cada vez menos pessoas devem fazer uso do dinheiro físico. Então, para saber mais sobre o assunto, continue lendo!
Real digital deve reduzir ainda mais o uso de dinheiro em papel
Dessa forma, de acordo com o Banco Central (BC), em junho deste ano, o total de papel-moeda em circulação já era de R$ 283 bilhões. Por outro lado, o volume de depósitos à vista em conta corrente era de R$ 333 bilhões. Além disso, ao acrescentar a esse valor outras formas de liquidez, como os depósitos remunerados e títulos públicos, existe hoje um total de R$ 8,9 trilhões disponíveis de forma digital.
Portanto, cerca de apenas 3% dos recursos disponíveis no país hoje estão na forma de dinheiro físico. E de acordo com o BC, a criação do real digital deve aumentar ainda mais essa disparidade. Contudo, o banco também afirma que não tem o objetivo de eliminar de vez o papel-moeda.
“A intenção é que o dinheiro em papel conviva com o real digital ainda por muitos anos. No entendimento do BC, à medida que a população se torne mais confortável com os novos meios de pagamentos digitais, o uso do dinheiro no formato de papel se reduzirá naturalmente”, afirmou o Banco Central em nota enviada à Agência Brasil, fonte das informações deste texto.
Por fim, vale dizer que ainda não há previsão para a chegada do Real Digital. Segundo o BC, o período de discussões e testes deve durar de dois a três anos. Assim, ao fim desse período, será possível ter as informações necessárias para decidir sobre a melhor forma de emitir a moeda digital. Saiba mais sobre o Real Digital aqui.