Recebo um salário mínimo por mês; tenho direito ao Bolsa Família?
Entenda aqui se brasileiros que recebem um salário mínimo têm direito ao Bolsa Família e veja qual é o valor pago pelo programa!
O Bolsa Família é um importante um programa de transferência de renda do Governo Federal, concedendo pagamentos que começam em R$ 600 para famílias que atendem aos critérios estabelecidos. Nesse contexto, uma pergunta frequente entre aqueles que ganham um salário mínimo por mês é se eles têm direito ao Bolsa Família.
A resposta depende da renda mensal per capita da família, que deve ser igual ou inferior a R$ 218. Isso significa que, mesmo com um salário mínimo mensal, que atualmente está em R$ 1.320, a família pode ser elegível, desde que a renda per capita esteja dentro desse limite. Siga a leitura para compreender mais sobre o recebimento do Bolsa Família de quem recebe um salário mínimo!
Bolsa Família para brasileiros que ganham um salário mínimo
Primeiramente, para ilustrar, considere uma família composta por sete membros, com um deles recebendo um salário mínimo. Dividindo o valor de R$ 1.320 por sete pessoas, a renda mensal per capita será de aproximadamente R$ 189.
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Sendo assim, o valor está dentro do limite estabelecido e torna a família elegível para o Bolsa Família. Contudo, se o grupo tiver um aumento na renda per capita, chegando a até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660 em 2023), ainda poderá continuar recebendo o benefício por até dois anos.
Todavia, ocorrerá redução de 50% no pagamento. Isso ocorre graças à Regra de Proteção do Bolsa Família, que permite que o beneficiário que obtém emprego e, consequentemente, aumenta sua renda, não seja desligado do programa imediatamente.
Pagamentos do programa
Quanto ao valor do Bolsa Família, o programa efetua o pagamento de R$ 142 por integrante da família. Se essa quantia não atingir R$ 600, o governo oferece o benefício complementar para alcançar o valor mínimo. Além disso, existem adicionais, tais como o Benefício da Primeira Infância.
Este oferece um auxílio de R$ 150 para cada criança com idade entre zero e seis anos que faz parte do núcleo familiar. Por sua vez, o Benefício Variável Familiar concede R$ 50 para cada criança entre sete e doze anos, adolescentes entre 12 e 18 anos e gestantes que integram o mesmo núcleo familiar.
Por fim, o Benefício Variável Familiar Nutriz garante um acréscimo de R$ 50 e se destina às famílias que têm bebês com idade entre zero e seis meses, com o objetivo de ampliar a capacidade de alimentação da mãe que amamenta.
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