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Descubra quais são os riscos de se investir em Dogecoin

A Dogecoin tem um código-fonte aberto e com pouca complexidade. Além disso, não há lastro e os tokens são ilimitados

Você pode até achar uma piada, por conta do seu surgimento. Entretanto, a criptomoeda Dogecoin é atualmente, o 7º maior ativo do tipo em valor de mercado, de acordo com o site Coinmarkertcap. Neste ano de 2021, todo o sucesso que a moeda tem feito, se deveu a seu apoiador Elon Musk, fundador da Tesla. Através dele, a Dogecoin subiu 1.100% em um mês. 

Entretanto, apesar do investimento de Musk, e da sua busca em aperfeiçoar a segurança da criptomoeda, ainda não muita resistência por parte das pessoas. Um sistema pouco robusto, com a possibilidade de emissão infinita, e a concentração na mão de poucos, são os seus principais. Por conta disso, confira abaixo, quais os risco de investir em Dogecoin.

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O que é Dogecoin?

Em 2013, a Dogecoin nasceu para homenagear Kabosu, uma cachorra da raça japonesa Shiba Inu, que deu origem ao meme “Doge”. Com a feição “impressionada” do animal, ela “viralizou” na rede social Tumblr, para mostrar a surpresa com algo de forma sarcástica. 

Os desenvolvedores Jackson Palmer e Billy Markus homenagearam o meme com uma criptomoeda, que no fundo, tirava onda do estouro do surgimento das moedas digitais. Ou seja, tudo não se passava de uma brincadeira. Entretanto, a moeda não parou por assim: assim como o meme, ela se espalhou pela internet, e ganhou adesão. 

Quais os riscos de investir nessa criptomoeda?

A Dogecoin tem um código-fonte aberto e com pouca complexidade. Além disso, não há lastro e os tokens são ilimitados, o que a torna inflacionária e mais difícil de definir um preço justo. Diferente do Bitcoin, a Dogecoin não tem um número de moedas limitadas. Com isso, a cotação depende somente da adoção, permite ataques especulativos, e torna o seu valor muito instável. 

De acordo com Bruno Diniz, especialista em fintechs e cofundador da consultoria de inovação Spiralem, “Não há um time de desenvolvimento empenhado em melhorar a interface, como no bitcoin. É uma tese frágil para pensar em ativo sério para compor uma carteira de investimentos”.

Além disso, a Dogecoin tem outro problema: a concentração. Os 10 usuários mais ricos com essa criptomoeda, possuem 45% do total em circulação. Já no caso do Bitcoin, por exemplo, os 100 mais rios têm apenas 6% do bolo. 

Essa é uma vulnerabilidade básica para a especulação, já que uma venda considerável de algum desses grandes detentores, pode levar a cotação ao chão, e fazer o seu investimento virar pó. Dessa forma, as menções de Elon Musk sobre a criptomoeda não não relevantes. 

“A Dogecoin pode dar muito retorno, mas puramente especulativo. Não há fundamentos que embasam a valorização. Hoje, é só um meme com volume alto de transações”, afirma Diniz.

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Imagem: Orpheus FX / shutterstock.com