Rodrigo Pacheco é reeleito para a presidência do Senado
Rodrigo Pacheco (PSD) venceu Rogério Marinho (PL), ex-ministro de Bolsonaro, por 49 a 32 votos. Pacheco ficará no comando por mais dois anos
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para a presidência do Senado Federal, nesta quarta-feira (1º). O parlamentar venceu Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro, por 49 a 32 votos. Pacheco ficará no comando da Casa por mais dois anos.
Os senadores definem os integrantes da Mesa Diretora nesta quarta-feira (1º) e quinta-feira (2). Pacheco contou com o apoio da maioria dos partidos e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marinho era apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Assumo com humildade, responsabilidade e comprometimento”, afirmou Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado Federal reeleito, Rodrigo Pacheco, agradeceu aos votos e ao Partido Social Democrático (PSD) do qual faz parte. Pacheco destacou o agradecimento ao senador Otto Alencar (PSD), líder do partido no Senado.
Durante discurso, Rodrigo Pacheco afirmou que assume a presidência da Casa com “humildade, responsabilidade e comprometimento”. De acordo com o senador, “buscarei desempenhar esse papel em obediência à Constituição”.
Além disso, Rodrigo Pacheco agradeceu aos adversários Rogério Marinho e Eduardo Girão (Podemos). “A essência da democracia deve ser esta, solucionar disputas e fazer a divergência pacificamente”, afirmou o senador.
O chefe do Legislativo reiterou ainda a necessidade de pacificação no país. “Devemos nos unir pelo brasil”, enfatizou.
Eleição contou com 81 votos
A eleição para a presidência do Senado Federal contou com os votos dos 81 senadores. Assim, a votação, realizada em cédula de papel, terminou com 49 votos para Rodrigo Pacheco contra 32 de Rogério Marinho.
A sessão, presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), ocorreu após a cerimônia de posse dos senadores eleitos em outubro de 2022. Dessa forma, os três candidatos fizeram suas falas antes da votação. Contudo, o candidato, Eduardo Girão (Podemos), abriu mão da candidatura e declarou apoio ao senador Rogério Marinho.
Rodrigo Pacheco era considerado favorito ao cargo. O senador possuía o apoio do Palácio do Planalto, do PSD, MDB, PT, PDT, PSB, Cidadania e Rede Sustentabilidade. Já o bolsonarista Marinho contava com o apoio declarado do PL, PP e Republicanos.
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil