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Saiba aqui o que muda no seu bolso com a queda da Selic para 11,75%

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A Selic sofreu mais um corte consecutivo, atingindo a marca de 11,75% ao ano após a última reunião do Copom do Banco Central, concluída na quarta-feira (13). Esse corte, de 0,5 ponto percentual, terá impacto direto nas taxas de juros do país, englobando o rotativo do cartão de crédito, cheque especial e outras modalidades.

Diversas aplicações financeiras têm seus rendimentos atrelados à Selic, que desempenha o papel de taxa básica de juros na economia brasileira, sendo o principal instrumento de política monetária utilizado no controle da inflação. Esse movimento do Copom impacta não apenas o consumidor final, mas também estabelece um novo panorama para o mercado financeiro como um todo.

Estratégia de controle inflacionário

Em um cenário de inflação elevada, o Copom pode optar por elevar a Selic para desestimular o consumo. Essa medida busca aumentar os juros do cartão de crédito, empréstimos e cheques, levando o consumidor a reconsiderar suas decisões de compra e, assim, evitar pressões sobre os preços.

Moedas brasileiras pintadas letras que formam a palavra Selic em fundo azul.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Uma consequência prática dessa dinâmica é visível nas operações de crédito como empréstimos para aquisição de veículos. Quem simular um empréstimo em um determinado momento e optar por concretizá-lo pode se deparar com um revés se a Selic aumentar no mês subsequente. O acréscimo na taxa de juros resultará em prestações mais elevadas do que o inicialmente planejado.

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Estímulo ao consumo em tempos de Selic mais baixa

Em contrapartida, quando a Selic está em patamares mais baixos, o Copom busca impulsionar a economia ao reduzir os juros ao consumidor. Nesse cenário, teoricamente, o crédito se torna mais acessível, incentivando o brasileiro a retomar suas atividades de compra e, consequentemente, movimentando a economia.

De maneira simplificada, a Selic representa o custo do dinheiro. Quando a taxa está excessivamente baixa, as pessoas tendem a consumir além do padrão normal. Esse comportamento, por sua vez, pode levar a um aumento generalizado dos preços, caracterizando a inflação, conforme a visão predominante entre os economistas.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com