Saiba tudo sobre o fim do saque-aniversário do FGTS
Compreenda as implicações das alterações no FGTS diante da possível suspensão do saque-aniversário e seu impacto sobre os brasileiros.
O Ministério do Trabalho está considerando o fim do Saque-Aniversário do FGTS, uma modalidade criada em 2019 para permitir aos trabalhadores o acesso aos fundos inativos do FGTS. A proposta de encerramento levanta debates sobre os impactos para os trabalhadores que utilizam essa opção.
A medida visa avaliar a eficácia e a sustentabilidade do programa. Dessa forma, se implementada, essa mudança pode afetar a disponibilidade de recursos para os trabalhadores e suas estratégias financeiras. A decisão final dependerá da análise detalhada do Ministério e de possíveis ajustes na política do FGTS.
O que é o Saque-Aniversário do FGTS?
A opção do Saque-Aniversário permite aos trabalhadores retirar uma parte do saldo de suas contas do FGTS no mês de seus aniversários. Contudo, ao escolher esse modo, os trabalhadores demitidos terão acesso apenas à multa rescisória, não ao saldo total.
Segundo informações divulgadas pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o Governo Federal pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para eliminar o Saque-Aniversário do FGTS. No entanto, ele também mencionou a possibilidade de transformar esse projeto em uma medida provisória.
Críticas à proposta
Após o anúncio do ministro, a proposta de extinguir o Saque-Aniversário do FGTS foi alvo de críticas de diversos setores. Economistas, defensores dos direitos dos trabalhadores e legisladores argumentaram que essa modalidade contribui para aumentar a renda dos trabalhadores, impulsionando o consumo e o investimento.
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Foi ressaltado também que o rendimento do FGTS é inferior a outras modalidades de investimento consideradas seguras. Entre 2017 e 2023, o FGTS teve um rendimento de 38%, enquanto a taxa Selic teve uma valorização de 50% no mesmo período. A proposta ainda está em análise e gerou debates sobre seu impacto nos trabalhadores e na economia.
Imagem: Divulgação / Gov.Br