Saque do Valores a Receber começa hoje: como resgatar seu dinheiro?

Pessoas físicas e jurídicas poderão realizar o saque do Valores a Receber nesta terça-feira (7), a partir das 10h. De acordo com o Banco Central, criador do sistema de quantias esquecidas, o montante total a ser disponibilizado para resgate é de R$ 6 bilhões. 

A segunda fase do programa ocorre com quase um ano de atraso. Isso porque a previsão era que o sistema fosse reaberto em maio de 2022, mas o processo precisou ser adiado por conta de uma greve de servidores do BC.

Na semana passada, as pessoas puderam verificar se havia alguma quantia esquecida em instituições financeiras. Agora, será possível checar o valor exato a ser recuperado, bem como realizar o saque do dinheiro. Assim, veja abaixo como resgatar.

Como resgatar dinheiro no Valores a Receber?

Antes de tudo é importante que a pessoa, seja ela física ou jurídica, verifique no site do BC se há dinheiro esquecido para resgate. Posteriormente, caso seja informadode que sim, basta que o indivíduo siga o passo a passo abaixo.

• Volte ao sistema na data e período de saque informado na consulta;
• Faça login com a conta Gov.br. Neste caso, só são aceitos níveis de segurança prata e ouro (saiba como aumentar o nível clicando aqui) e o BC aconselha que a pessoa não crie nem realize mudanças na conta no dia do agendamento do resgate;
• Realize a leitura do termo de responsabilidade e aceite-o;
• Confira o valor, a instituição que vai devolver, a origem do dinheiro e outras informações;
• Selecione se vai solicitar a devolução do dinheiro via Pix em até 12 dias úteis (opção Solicitar por aqui) ou se deseja pedir a quantia diretamente à instituição, em “Solicitar via instituição”.

Vale lembrar que o acesso pode demorar, uma vez que muitas pessoas entram no sistema ao mesmo tempo. Dessa forma, o BC criou uma fila virtual, onde o próprio site vai dizer ao indivíduo quantos usuários estão na sua frente, além de informar uma previsão do tempo de espera.

De onde vem o dinheiro do sistema do BC?

• Contas-correntes ou poupança finalizadas;
• Cotas de capital e rateio de valores de ex-participantes de cooperativas de crédito;
• Parcelas ou despesas de operações de crédito que foram cobradas indevidamente;
• Taxas cobradas indevidamente;
• Quantias não buscadas de grupos de consórcio finalizados;
• Outros valores provenientes de diversas instituições financeiras.

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