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Seguro contra ataque hacker já existe e setor vive crescimento

Diante do aumento dos ataques de hackers contra as empresas e as pessoas, as vendas de seguros contra riscos cibernéticos no país movimentaram, apenas em julho, mais de R$ 9,5 milhões. Esse volume é 213,7% superior ao observado no mesmo mês de 2020. De janeiro a agosto deste ano, a arrecadação de seguros de riscos cibernéticos alcançou R$ 64,352 milhões. E isso, indica uma alta de 161,3% em relação ao mesmo período de 2020. Saiba mais abaixo.

Porto Seguro sofre ataque hacker

Seguro contra ataque hacker já existe e setor vive crescimento

De acordo com o coordenador de Linhas Financeiras da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Gustavo Galrão, o mercado encerrará 2021 com cerca de R$ 101,774 milhões de prêmios. “Isso vai equivaler a um crescimento de 136% anual. É um marco interessante. Vai superar R$ 100 milhões de prêmios”.

Conforme Galrão, o seguro de riscos cibernéticos ainda é um mercado recente e pequeno no Brasil. Entretanto, ele vem crescendo muito e tem potencial de se tornar muito forte no Brasil. “A expectativa é de que o crescimento siga vertiginoso para os próximos anos. A gente está vendo uma demanda por prêmios nesse seguro muito grande”.

Ademais, Galrão diz que a demanda pelos seguros de riscos cibernéticos aumenta à medida que crescem os ataques hackers às empresas. “Isso dá um cenário de agravo do sinistro muito forte”. A meta das seguradoras é transferir esse risco das empresas para elas. Entretanto, para se preservarem, as seguradores têm estreias e políticas de aceitação do risco.

O ataque, chamado ransomware, é a invasão dos sistemas com pedido posterior de resgate. As empresas são ameaçadas muitas vezes a pagar cifras milionárias, com risco, inclusive, de parar de operar por um tempo. Os cursos aumentam com a contratação de peritos em tecnologia para reconstituir o sistema e fazer cópias de segurança (backups), que geram preocupação também para as seguradoras.

Sendo assim, as seguradoras adotam cautela e levantam o maior número de informações dos clientes, incluindo riscos potenciais de ataque. As informações colhidas vão para a área de produtos das seguradoras, que junto com a área de subscrição, escolhe a política de aceitação dos riscos para se protegerem contra um número elevado de sinistros.

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Imagem: Seu Crédito Digital