Serasa faz revelação surpreendente sobre dívidas
Os dados do indicador da Serasa mostram quais dívidas foram priorizadas em janeiro deste ano. Confira mais detalhes!
Enquanto pessoas físicas tentam sair da inadimplência, empresas também se empenham para conseguir pagar suas dívidas. De acordo com dados da Serasa, o cenário de pagamentos em atraso entre as pessoas jurídicas amenizou em janeiro.
O que aconteceu foi que as empresas inadimplentes priorizam o pagamento de contas básicas como de água, gás e energia no começo deste ano. No período, 56,8% desses tipos de débitos foram quitados pelas pessoas jurídicas.
Os negócios também quitaram 56,6% das dívidas com credores com atuação nos setores do agronegócio, indústria e terceiro setor. Contudo, nem todas as contas receberam atenção, isso porque, segundo a Serasa, cerca de 14% dos débitos, que dizem respeito à telefonia, foram pagos em janeiro.
Dados do indicador da Serasa
O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa mostra, ainda, que as empresas sanaram quase 60% de seus débitos vencidos há 30 dias. A taxa de pagamento teve variação conforme o atraso no pagamento da conta. Confira abaixo os percentuais:
- para as dívidas em atraso há 60 dias, a taxa foi de 43,8%;
- nos casos das contas vencidas há mais de 180 dias, o percentual chegou a 22,4%;
- a menor taxa foi para as dívidas vencidas há mais de um ano, com 5,9%.
A região Nordeste, com 53%, foi a que melhor se posicionou no recorte regional sobre recuperação de débitos em até 60 dias de inadimplência. Na sequência, aparece o Centro-Oeste (50,8%), o Sul (48,4%) e o Sudeste (42,2%).
6,4 milhões de empresas inadimplentes em março
O número de empresas inadimplentes no país alcançou 6,4 milhões em março. A quantidade, embora seja menor em comparação aos 70 milhões de consumidores brasileiros com nome sujo, é a maior já constatado pelo Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa, com início em 2016.
Além disso, segundo o índice da Serasa, cada empresa inadimplente apresentou, em média, sete dívidas no período. A maior parte dos débitos registrados estavam relacionados ao setor de serviços, comércio e indústria.
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