Setor de serviços avança em julho e atinge maior nível em 5 anos

“Com isso, o setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e também alcança o patamar mais elevado desde março de 2016. Mesmo com o avanço, o setor ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014”.

Em relação a julho de 2020, o setor apresentou uma alta de 17,8%. Esta é a 5ª taxa positiva seguida nesta base de comparação. Já no acumulado do ano, o avanço é de 10,7% e, em 12 meses, de 2,9%. Além disso, o setor de serviços é o que tem maior peso na economia do Brasil. Ele foi o mais atingido pela pandemia, dadas as restrições de funcionamento impostas aos estabelecimentos, sobretudo àqueles com o atendimento presencial.  

Entre os meses de março e maio de 2020, os 3 primeiros meses da crise sanitária, o setor de serviços registrou uma perda de 18,6%. Desde junho daquele ano, entretanto, ele mantém uma trajetória de recuperação. De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Logo, “nesse período todo [entre junho de 2020 e julho de 2021], o setor de serviços acumulou um ganho de 27,6%. Das 14 taxas com ajustamento sazonal, apenas uma foi negativa”.

De acordo com o pesquisador, a retomada do setor se favorece pelo avanço da vacinação e do relaxamento das restrições de funcionamento do setor. Em suma, isso é evidenciado pelo indicador acumulado em 12 meses, que começou a sua trajetória de recuperação em fevereiro, e aumentou de 0,4% em junho para 2,9% em julho.