Suzane Von Richthofen é acusada na internet de ‘propaganda enganosa’; entenda
Suspeitas emergem sobre o novo negócio de Suzane von Richthofen, levantando questões sobre a autoria da produção dos produtos.
Suzane von Richthofen, conhecida por cumprir pena pelo assassinato de seus pais em 2002, tem enfrentado novas polêmicas relacionadas a seu negócio de costura.
Segundo informações do blog “True Crime”, clientes e observadores começaram a duvidar que Suzane, que declarou trabalho constante em seu ateliê, Su Entrelinhas, realmente estivesse confeccionando os itens vendidos no estabelecimento.
Desconfianças e denúncias relacionadas a Suzane Von Richthofen
As suspeitas vieram à tona graças a uma cliente da loja. Pamela Siqueira notou que o endereço de envio dos produtos comprados coincidia com o do escritório de advocacia responsável pelo processo de execução penal de Suzane. E não com o endereço residencial da ex-detenta em Bragança Paulista.
Além disso, outras pessoas relatam promessas não cumpridas de contato direto com Suzane após compras repetidas na loja.
Respostas evasivas e indignação dos clientes
Em resposta aos clientes sobre a produção dos produtos, Suzane foi concisa. Ela se limitou a afirmar que as mercadorias eram feitas “à mão, com muito amor e carinho”.
Isso, no entanto, não satisfez a curiosidade dos consumidores, muitos dos quais se sentiram enganados por acreditarem que estavam adquirindo produtos diretamente trabalhados pela ex-detenta.
O cliente Diogo Castro, enfermeiro e apoiador da ressocialização de criminosos, expressou sua frustração após comprar na loja e esperar por uma chamada de vídeo prometida por Suzane, que nunca aconteceu. Ele alega que, após sua terceira compra, foi informado de que Suzane só responderia suas mensagens ou ligaria para ele se realizasse mais uma compra.
Repercussão e efeito nas vendas
Com as suspeitas crescendo, a reputação da Su Entrelinhas e de Suzane von Richthofen parece estar em risco. Como resultado, alguns clientes estão repensando suas compras e o apoio à microempresária.
A atitude evasiva e a falta de transparência quanto ao processo de produção também levantaram questões sobre as práticas comerciais de Suzane e se ela está apropriada para o regime aberto, já que um dos requisitos para a manutenção é ter um emprego fixo.
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Em suma, a situação levou a perguntas sobre a legitimidade do ateliê de Suzane von Richthofen, e se ela realmente está cumprindo as condições de sua liberdade. O futuro do estabelecimento ainda é incerto, mas a repercussão desta situação pode resultar em um futuro sombrio.
Imagem: Marcelo Gonçalves / Sigmapress / Estadão
