Quanto de tarifa os bancos cobram das pessoas jurídicas (empresas) que usam o Pix?
O pix é um serviço totalmente gratuito para pessoas físicas. No entanto, as transferências instantâneas podem ser caras para PJs.
Em quase 1 ano de lançamento, o Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central, sem dúvida se tornou muito popular entre os brasileiros. Afinal, ele é muito prático, ágil e gratuito para todos os usuários pessoa física. No entanto, o que talvez muita gente não saiba, é que os usuários do tipo PJ (pessoa jurídica / empresas) podem pagar tarifas para usar o Pix.
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De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “aqueles que possuem CNPJs, mas se enquadram nas categorias de Microempreendedor Individual e Empresário Individual não podem ser tarifados pelo serviço de transações instantâneas, de acordo com a resolução publicada pelo Banco Central. As demais pessoas jurídicas devem se atentar aos valores das tarifas em cada instituição”.
As taxas a serem cobradas para o recebimento e o envio de uma transação podem variar muito, de modo que alguns bancos apresentam taxas fixas e outros cobram determinados percentuais. Dentre as instituições financeiras, os bancos Itaú, Bradesco e Banco do Brasil são os que cobram as tarifas mais altas.
Veja a seguir as tarifas cobradas de PJ para usar o Pix nos principais bancos e fintechs do Brasil:
O Banco do Brasil cobra até 0,99% do valor pago na transferência, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10. Já no recebimento via Pix, o banco cobra até 0,99% do valor da transação, mas com tarifa máxima de R$ 140.
O Bradesco cobra até 1,4% do valor pago na transferência via Pix, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9. Já no recebimento em vendas via QR Code, a taxa é de até 1,4%, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$ 145.
O banco digital C6 Bank não cobra tarifas de PJ ao usar o Pix para fazer transferências nem para receber valores. No entanto, a partir de abril de 2023 o banco poderá passar a cobrar tarifas no recebimento via Pix.
A Caixa Econômica Federal não cobra tarifas de PJ para usar o Pix nem nos envios, nem nos recebimentos.
Assim como a Caixa, o banco digital Inter também não cobra tarifa de PJ para usar o Pix.
O Itaú cobra tarifa de até 1,45% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60. No recebimento via Pix, a taxa também é de 1,45%, mas com tarifas mínima e máxima de R$ 1 e R$ 150.
O Mercado Pago não cobra tarifa nos pagamentos via Pix, mas cobra 0,99% sobre vendas online. As vendas via QR Code são isentas de tarifa.
O Nubank não cobra tarifas de PJ para usar o Pix, nem nos pagamentos, nem nos recebimentos.
Já o PagSeguro também não cobra tarifa de PJ sobre os pagamentos via Pix, mas cobra até 1,89% do valor da transação em vendas online ou via QR Code.
O banco Safra cobra até 1,3% do valor pago, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 9,90. Nos recebimentos via Pix, a tarifa também é de 1,3%, mas com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 150.
O Santander cobra até 1% do valor pago, com tarefa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10. Nos recebimentos por Pix, a taxa também é de 1% e a tarifa mínima também é de R$ 0,50, mas a tarifa máxima é de R$ 11.
Por fim, Esposito faz um adendo: “vale ressaltar que essas taxas estão sempre sujeitas a mudanças. Assim, é importante que os empresários se mantenham atentos a qualquer alteração nestes valores”.
Sobre a Express CTB
A Express CTB é uma accountech que tem o objetivo de democratizar as soluções empresariais para negócios. A Express CTB ajuda na legalização de empresas, certificações digitais, impostos, finanças, assuntos jurídicos, departamentos de contas, entre outros, em poucos minutos, com tecnologia e consultoria especializada. Se você quiser saber mais sobre a Express CTB, então acesse este link.
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Imagem: ADVTP / shutterstock.com