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Taxa de juros segue nas alturas, mesmo após redução

Em agosto a taxa somava 40,6% ao ano. Em setembro a média foi de 40,4%

A taxa média de juros cobrados pelos bancos manteve a tendência de alta, mesmo com a redução de 0,2 ponto percentual, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas na última quinta-feira (27) pelo Banco Central.

Essa foi a primeira queda desde junho de 2021, segundo o Banco Central. Em agosto a taxa somava 40,6% ao ano. Em setembro a média foi de 40,4%.

Taxa média de juros das concessões de crédito livre e direcionado 

A taxa média de juros no crédito livre para famílias recuou 0,3 ponto percentual, comparada a agosto, e aumentou 12,5% em 12 meses, chegando a 53,7% ao ano. Já as contratações com empresas registraram a taxa livre de 0,2 pontos percentuais a mais no mês, com crescimento de 5,9 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 22,9% ao ano. 

O cheque especial registrou alta de 6,2 pontos percentuais em setembro e 5 pontos em 12 meses, chegando a 134,6% ao ano. O crédito consignado subiu 0,3 pontos percentuais no mês e 6,4 em 12 meses, alcançando 25,4% ao ano. Em contrapartida, os juros do crédito pessoal não consignado caíram 3,7 pontos percentuais e aumentaram 4,3 pontos percentuais em 12 meses, com 81,7% ao ano. 

Juros de crédito acompanharam a Selic

O Comitê de Política Monetária do Banco Central divulgou, na última quarta-feira (26), a taxa básica de juros do país. A taxa Selic permanece em 13,75%. 

A taxa de juros dos bancos estagnou no mesmo mês em que o Banco Central interrompeu as altas sucessivas da taxa Selic. Entre março de 2021 e agosto deste ano, o Copom elevou a Selic 12 vezes consecutivas, um avanço de 11,75 pontos, chegando a 13,75%. No mesmo período, a taxa média de juros avançou 12 pontos percentuais.

A alta da Selic foi explicada pelo Banco Central como medida para conter os avanços inflacionários influenciados pela pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia. 

Imagem: SewCream/shutterstock.com