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Temperaturas extremas: Brasil alcança pico de demanda elétrica com novo recorde

O aquecimento global trouxe temperaturas extremas para o país e. com isso, houve um recorde na demanda de energia elétrica; entenda.

Todo território brasileiro segue marcando temperaturas extremas causadas pelo aquecimento global. Nesse sentido, a mais recente onda de calor se concentrou nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Como consequência, ontem (13) houve um recorde nacional na demanda por energia elétrica.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou, às 14h17, uma demanda instantânea inédita no Sistema Interligado Nacional (SIN), atingindo 100.955 MW (megawatts). Pela primeira vez na história do SIN, a carga elétrica ultrapassou os 100.000 MW.

Nesse sentido, o recorde anterior de 97.659 MW, registrado dia 26 de setembro deste ano, foi superado. Veja, a seguir, a matéria detalhada da demanda de energia causada pelas extremas temperaturas enfrentadas nas regiões citadas. 

Alerta vermelho sobre as extremas temperaturas

A geração de energia para atender a demanda causada pelas extremas temperaturas foi composta da seguinte maneira:

  • 61.649 MW de geração hidráulica (61,1%);
  • 10.628 MW de geração térmica (10,5%);
  • 9.284 MW de geração eólica (9,2%);
  • 8.505 MW de geração solar centralizada (8,4%);
  • 10.898 MW de geração solar proveniente de micro e mini geração distribuída – MMGD (10,8%).

Por conta disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta vermelho, válido até sexta-feira (17). De acordo com a previsão, as temperaturas estarão, pelo menos, 5ºC acima da média por mais de cinco dias. 

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Imagem: Africa Studio / Shutterstock.com

Ondas de calor impactam economia e elevam os custos energéticos

Além do desconforto, as ondas de calor impactam setores econômicos, levando a medidas de contingência e planos de adaptação para enfrentar um cenário de aquecimento prolongado. Nesse contexto, os principais impactos incluem o aumento nos custos de energia, devido ao uso intensivo de ar-condicionado, e perda de eficiência no setor agrícola e na aviação.

Por esse motivo, o ONS revisou suas projeções para novembro, estimando um crescimento de 11,0% em relação ao mesmo mês de 2022, atingindo 79.780 megawatts médios (MWm). Ademais, as previsões de chuvas foram ajustadas, prevendo 437% da média histórica para as usinas hidrelétricas da região Sul em outubro.

Enquanto isso, em outras regiões, como Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, têm previsões de afluências abaixo da média histórica. Por fim, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste deve atingir 66,3% ao final de novembro, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores de 69,9%.

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