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Tesla: conheça a história da empresa de Elon Musk

Fabricante de carros elétricos foi fundada em 2003, em São Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos

A Tesla é uma companhia norte-americana que tem se tornado cada vez mais famosa no Brasil e no mundo. Isso tem acontecido não só pelos seus produtos inovadores, mas também por conta das polêmicas envolvendo Elon Musk.

Musk é um dos homens mais ricos do mundo e o principal nome por trás da marca. Ele viu potencial no negócio e investiu alto nele em 2004, tornando-se o CEO. Isso alavancou a empresa.

Em 2021, Musk trocou seu título na companhia para “Rei da Tecnologia”. Em 2022, ele comprou também o Twitter, o que o colocou ainda mais nos holofotes – mas isso não tem a ver diretamente com a Tesla.

Ok, mas, afinal, o que faz a Tesla? Trata-se de uma empresa automotiva e de armazenamento de energia que tem como foco principal a tecnologia, a inovação e a sustentabilidade no desenvolvimento de seus produtos.

Assim, ela produz e vende automóveis elétricos com alto desempenho e de luxo. E também oferta componentes para motores, transmissões para veículos elétricos e produtos à base de baterias.

Fundadores da Tesla

A Tesla foi fundada em 2003 em São Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos, pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning.

Seu nome foi escolhido em homenagem a Nikola Tesla (1856-1943), um cientista sérvio que ficou marcado na história pelas suas descobertas sobre fornecimento de energia e correntes elétricas – tudo a ver com o ramo da empresa.

No ano seguinte à fundação da Tesla, Elon Musk, grande investidor norte-americano, aplicou US$ 6,5 milhões na companhia. A partir de então, ele passou a ocupar o cargo de CEO e foi reconhecido como um dos cofundadores.

A presença de Musk como rosto da companhia, para além do dinheiro investido, certamente colaborou para a alavancagem nos negócios. Isso porque ele é um investidor e empresário respeitado mundialmente.

Elon Musk em uma palestra
Imagem: john smith williams / Shutterstock.com

Atuação da Tesla

Apesar da atuação da companhia ser direcionada para fabricação e venda de veículos elétricos, ela também atua em projetos de sustentabilidade.

A empresa tem iniciativas, por exemplo, na geração e no armazenamento de energia solar e comercializa componentes elétricos como baterias industriais de lítio-íon, fomentando uma cadeia sustentável.

Seus carros são famosos por serem ultra tecnológicos, com foco para o recurso de piloto automático e alguns modelos com portas que abrem para cima, em um estilo “futurístico”.

Além de suas linhas de carros de passeio, em 2017, a empresa lançou o seu primeiro caminhão elétrico, que ganhou o nome de Semi. Anos depois, em 2019, foi a vez da primeira picape, a Cybertruck.

Os carros da Tesla atendem a um mercado de luxo e até mesmo o seu modelo mais acessível, o Model 3, possui tecnologia avançada. Ele custa a partir de US$ 46.990, o equivalente a aproximadamente R$ 250 mil.

No Brasil, entretanto, os modelos da Tesla só são vendidos em concessionárias de luxo. Os carros são importados dos Estados Unidos, pois não existe montadora na América Latina.

Notoriedade

Em 2020, a Tesla se beneficiou do boom das empresas tech, que aconteceu principalmente por conta da pandemia, quando as pessoas começaram a valorizar ainda mais a tecnologia.

Naquele momento, começou-se a olhar mais também para a sustentabilidade. As empresas começaram a adotar o ESG, sigla para diretrizes relacionadas ao impacto no meio ambiente, sociedade e governança, como espinha dorsal nos negócios.

Assim, a Tesla, que sempre teve este propósito sustentável em seu DNA, ganhou ainda mais destaque.

Em 1º de maio daquele ano, após Musk postar um tweet dizendo que o preço das ações da Tesla estava muito alto, fazendo graça da situação, os papéis subiram mais 29%.

Isso representou uma alta de 140% só naqueles 4 primeiros meses do ano. As ações da companhia chegaram a ultrapassar o valor unitário de US$ 1.000.

Números

O boom não durou para sempre e, em janeiro de 2023, as ações da Tesla já haviam despencado para cerca de US$ 110.

Como estratégia, por exemplo, a companhia baixou o preço dos seus automóveis, impulsionando a marca e dobrando o valor da ação em apenas um mês. Em fevereiro de 2023, cada papel custava cerca de US$ 212.

Isso mostra, portanto, muito sobre a capacidade de gestão da empresa e de Musk, que sabe reger a sinfonia do mercado. Uma prova disso é o balanço de 2022, que demonstrou um lucro recorde da companhia de US$ 12,6 bilhões, mais que o dobro de 2021.

A receita total da Tesla também cresceu. Foi uma alta de 51% em 2022 na comparação com os 12 meses anteriores, passando de US$ 53,823 bilhões para US$ 81,462 bilhões.

Polêmicas de Elon Musk

Por a Tesla estar diretamente ligada a Elon Musk, sua imagem é impactada, mesmo que levemente, pelas polêmicas envolvendo o empresário.

Musk é uma figura que não poupa suas opiniões no Twitter – e inclusive decidiu comprar a rede social alegando que defenderia a liberdade de expressão na mesma.

Além disso, alguns defeitos nos carros da companhia arranharam a sua imagem – ao menos temporariamente. Em 2012, houve registro de alguns carros da linha Model S que pegaram fogo após entrarem em contato com peças de metal de outros veículos.

O recurso de piloto automático também foi apontado por mais de uma dezena de clientes como falho e causador de mortes no trânsito.