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Trabalhadora gestante pode pedir demissão? Entenda seus direitos

Gestantes têm direito à estabilidade no emprego, mas podem pedir demissão. Entenda as condições e seus direitos.

A gravidez é um momento marcante na vida das mulheres, trazendo alegrias e dúvidas, especialmente em relação à vida profissional. Uma dúvida comum é se a gestante pode pedir demissão durante esse período e como isso afeta os direitos trabalhistas dela.

Neste artigo, vamos esclarecer essas questões, abordando os direitos das trabalhadoras grávidas conforme a CLT, o impacto da demissão nesses direitos e orientações sobre como proceder em tais situações.

O que a CLT diz sobre a gestante no trabalho?

Imagem mostra um casal sorridente sentado no sofá. A mulher está grávida e sorri olhando para o homem, que olha para a barriga com admiração.
Imagem: Ground Picture/Shutterstock.com

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estabelece direitos específicos para gestantes no ambiente de trabalho, visando proteger sua saúde e a do bebê. Dessa forma, isso inclui estabilidade provisória, licença-maternidade, dispensa para consultas médicas e intervalos para amamentação.

Apesar de a gestante poder pedir demissão, essa decisão pode impactar direitos importantes, como a estabilidade no emprego e o direito ao salário-maternidade. É fundamental ponderar sobre essa escolha, entendendo todas as consequências e buscando orientação jurídica, se necessário.

Quais são os principais direitos das mulheres grávidas no trabalho?

Os direitos das gestantes no trabalho incluem: não ser obrigada a informar a gravidez, licença-maternidade de 120 dias, estabilidade no emprego até cinco meses após o parto, intervalos para amamentação e proibição de trabalho em condições insalubres.

Além disso, entender a justa causa na gravidez é fundamental, pois a empregada gestante só pode ser demitida nesse contexto por falta grave comprovada pela empresa, seguindo os princípios da proporcionalidade e imediatidade.

Quando a gestante decide demitir-se, o que acontece?

Ao decidir pela demissão, a gestante perde alguns direitos, como a estabilidade provisória e o salário-maternidade, mas mantém outros, como as verbas rescisórias. Não é possível retroceder na decisão após a demissão, o que torna crucial uma análise cuidadosa antes de tomar tal atitude.

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Conhecer e entender plenamente os direitos trabalhistas durante a gestação é essencial para fazer escolhas informadas e proteger tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. Então, em caso de dúvidas, a consulta com um advogado especializado pode oferecer orientação valiosa.

Imagem: Coffeemill / shutterstock.com