Trabalhadores da Caixa estão furiosos com esta atitude do Governo Lula; entenda
Após movimentações políticas feitas por Lula em busca de aprovação do Centrão, trabalhadores da Caixa demonstram desaprovação. Veja!
Diversas entidades de trabalhadores relacionados à Caixa Econômica Federal estão repudiando as movimentações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo elas, o atual presidente está utilizando o banco como “moeda de troca”, para articular as mudanças ministeriais, em troca de aprovação do Centrão.
Dessa maneira, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da CEF (Fenae), a Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e as Associações do Pessoal da CEF (Apcefs), estão se posicionando contra o uso do órgão para fins políticos.
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De acordo com as entidades, o banco já foi utilizado anteriormente, diversas vezes, para ajudar os cidadãos brasileiros – desde a compra da casa própria até para o repasse dos benefícios. No entanto, a reforma dos Ministérios está direcionando a instituição financeira para as mãos do Centrão.
Esse é o objeto de infelicidade dos trabalhadores. Nos últimos anos, a Caixa passou por diversas movimentações políticas: desde episódios de assédios sexuais e morais, até mesmo tentativas de privatização. Atualmente, o banco é utilizado para a disponibilização do programa Bolsa Família e outros auxílios governamentais.
O posicionamento acontece após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmar que o Centrão fará novas indicações para a gestão da instituição. Assim, neste último domingo (17), Lira garantiu que esses partidos políticos indicarão 12 vice-presidentes, além de outra pessoa para ocupar a presidência, que hoje é de Maria Rita Serrano.
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Veja posicionamento das entidades
Todas as entidades citadas anteriormente, Fenae, Contraf-CUT e Apecfs, posicionam-se contra a entrega da Caixa para o Centrão.
“A atual gestão do Governo Federal não pode permitir que a Caixa seja usada como moeda de troca com grupos que sempre atuaram em sentido contrário, que enxergam no banco uma oportunidade de reforçar seu campo de influência, interferir nas principais políticas públicas e fazer negócios. Por isso, defendemos e cobramos uma gestão humanizada, que respeite os direitos de seus trabalhadores e trabalhadoras, para que o banco possa exercer verdadeiramente o papel social imprescindível na reconstrução do país”, afirmam em nota.
As entidades também deixam claro que, neste ano, após a posse do presidente Lula, a Caixa retomou o seu papel como maior instituição financeira da América Latina, com maior protagonismo social e com políticas públicas que beneficiam aqueles que mais precisam: os brasileiros.
Imagem: Alf Ribeiro / shutterstock.com
