Trabalhadores em home office recebem ótima notícia

Com a chegada da pandemia, o mercado de trabalho precisou se reinventar e se adaptar às medidas de restrição e isolamento. E assim popularizou-se no Brasil o chamado trabalho remoto, ou home office. Que inclusive já é tendência há anos em alguns países do mundo.

Entretanto, mesmo com muitas empresas aprovando o modelo, ainda há certa resistência por parte de alguns empregadores a oferecerem a possibilidade, ou ao menos um modelo híbrido. Mas uma pesquisa recente e seus resultados prometem mudar a visão dos empresários sobre o tema.

Então, para saber mais sobre a novidade que trabalhadores home office receberam recentemente, e como isso pode afetar o mercado de trabalho, confira o texto completo a seguir!

Rendimento de trabalhadores em home office é maior do que em regime presencial

Dessa forma, a boa notícia para quem trabalha em regime home office chegou por meio de uma pesquisa, realizada pela LCA Consultores. O levantamento leva em conta dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE.

E o que diz o estudo? Basicamente, os pesquisadores descobriram que o rendimento médio de trabalhadores é mais alto com o home office, em comparação ao trabalho presencial. Para ser mais específico, o rendimento de trabalho em home office subiu um total de 53% desde o início da pandemia – e até ultrapassou o rendimento presencial.

Assim, de acordo com o levantamento, no 3º trimestre deste ano o Brasil possuía 6,53 milhões de pessoas atuando em regime home office. E o rendimento médio destes trabalhadores ficou em R$ 3.009,88. Só não foi maior do que a média registrada no segundo trimestre de 2021, quando atingiu R$ 3.052,45.

Resultados para empresas

Na prática, isso significa que o home office vem, sim, dando resultados para as empresas. Afinal, por ser um modelo mais flexível, e que não exige todo o tempo de deslocamento até o trabalho, o trabalho remoto permite que o funcionário foque mais em suas atividades. E com isso o rendimento também aumenta.

Além disso, a geração Y e Z de trabalhadores realmente se identifica com esse tipo de modelo. De acordo com a revista Exame, uma pesquisa realizada pela Deloitte em 2022 descobriu, inclusive, que 75% dos trabalhadores das gerações Y e Z preferem atuar em modelo híbrido ou remoto.

Para fins de comparação, o rendimento médio de trabalhadores no trabalho presencial caiu de R$ 3.034, no primeiro trimestre deste ano, para R$ 2.742. Ou seja, bem abaixo do rendimento apresentado no modelo home office.

Imagem: Ground Picture / shutterstock.com