Transferência de dívida: entenda como funciona e aprenda a fazer

A transferência de dívida pode ser comparada a uma operação de compra e venda. De maneira simples, o proprietário oferece seu débito para um suposto comprador, que realiza uma análise de crédito antes de concluir a operação. Entre a apresentação dos documentos necessários e a burocracia envolvida, esse processo exige paciência e compreensão de cada etapa envolvida.

A prática, embora pouco conhecida, tem se tornado cada vez mais comum entre os brasileiros que buscam soluções para negociar suas pendências financeiras. Existem diferentes tipos de transferências de dívida, mas, neste artigo vamos focar nas mais comuns: a transferência de dívida de veículos e de imóveis.

Como funciona a transferência de dívida de um veículo?

A transferência de dívida de um veículo é um processo que demanda atenção em detalhes específicos. Mesmo se o veículo estiver com parcelas atrasadas, a transferência ainda é possível. Contudo, algumas pendências, como IPVA ou multas, devem estar quitadas antes da transferência.

Para iniciar a operação, é necessário, primeiro, entrar em contato com a instituição financeira e solicitar autorização para a transferência. Com a autorização em mãos, o passo seguinte é negociar com o potencial comprador. Ademais, recomenda-se solicitar um valor de entrada como compensação. Para evitar futuros problemas, é imprescindível realizar um contrato formalizando a negociação.

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E quando se trata de um imóvel?

A transferência de dívida de um imóvel é um pouco diferente. No caso, além de transferir a titularidade da propriedade, é necessário iniciar uma nova operação de compra e venda. A instituição financeira vai, então, fazer uma análise de crédito para verificar se o comprador tem condições de assumir a dívida. Vale destacar que a transferência só é possível entre pessoas que já fazem parte do contrato vigente.

Quais são as vantagens da transferência de dívida?

Apesar da burocracia envolvida, a transferência de dívida pode ser uma alternativa muito vantajosa. Com ela, a pessoa que não consegue mais arcar com o débito pode repassá-lo para alguém que tenha condições de pagá-lo, evitando assim problemas como a inadimplência, a negativação do nome e o aumento descontrolado da dívida.

Além disso, o comprador, por sua vez, pode se beneficiar de um financiamento já em andamento, muitas vezes com condições melhores do que as oferecidas atualmente pelo mercado.