CEO da Uber revela que empresa vai cortar gastos: “contratação será privilégio”
Na segunda-feira (9), ações da empresa despencaram 7,27% na Bolsa de Nova York.
Segundo o diretor executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, a empresa está prestes a passar por tempos complicados. E, devido a isso, deve ter que cortar gastos para enfrentar o que chamou de “mudança sísmica” no mercado. Reflexo disso são as ações da companhia, que vem caindo nos últimos dias.
No início da semana, segunda-feira (9), as units despencavam 7,27% na Bolsa de Nova York. Assim, segundo mensagem enviada a funcionários da empresa, atualmente contratações estão sendo tratadas como “privilégio”.
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Com isso, foi o canal noite-americano CNBC que obteve o e-mail enviado. Na mensagem que a empresa enviou na noite de domingo, dizia:
“Estar à altura da ocasião significa fazer trocas. Os obstáculos para nossos investimentos cresceram, e isso significa que algumas iniciativas que requerem bastante capital serão reduzidas. Temos que nos certificar que nossas unidades funcionem antes de aumentá-las. Os gastos menos eficientes com marketing e incentivos serão cortados, vamos tratar contratações como privilégio e seremos intencionais sobre quando e onde acrescentaremos mais pessoas”.
Vale dizer que, no primeiro trimestre do ano, a Uber já registrou um prejuízo líquido de US$ 5,9 bilhões. Isso mesmo com o número de corridas maior. Já a receita trimestral na unidade de viagens da Uber quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 2,5 bilhões.
Contudo, em seu e-mail, Khosrowshahi deixa claro que esses resultados não são suficientes. “Estamos servindo mercados multi-trilionários, mas o tamanho do mercado é irrelevante se não se traduzir em lucro”, declarou.
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Imagem: Sundry Photography / Shutterstock.com