Vacinas bivalentes começam a ser distribuídas hoje; veja quem tem direito a elas
Campanha de vacinação será feita em 4 etapas e é preciso ficar atento a quais grupos receberão as vacinas bivalentes. Confira!
O calendário de vacinação de 2023 do Governo Federal inicia-se hoje (27) e irá começar pela aplicação das vacinas bivalentes fabricadas pela Pfizer/BioNTech contra a Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é oferecer maior eficácia. Isso pois os novos imunizantes protegem tanto contra o vírus original como contra a variante ômicron. Contudo, as vacinas bivalentes não serão, neste primeiro momento, aplicadas em todas as pessoas. Confira a seguir quais grupos receberão uma dose do imunizante.
Vacinas bivalentes foram liberadas para uso emergencial para grupos de riscos
De acordo com o calendário divulgado pelo Ministério da Saúde, as vacinas bivalentes irão se destinar a grupos de riscos, em quatro diferentes fases:
Fase 1 | Começa hoje (27) e contempla pessoas acima de 70 anos, com comprometimento de imunização, indígenas, povos ribeirinhos e de quilombos;
Fase 2 | Se inicia em 6 de março e vai vacinar pessoas com idades entre 60 e 69 anos;
Fase 3 | Acontece a partir de 20 de março e irá imunizar gestantes e mães em fase de amamentação;
Fase 4 | Profissionais da área de saúde poderão se vacinar com a bivalente a partir de 17 de abril. Na mesma data, também receberão as doses quem possui deficiência permanente a partir de 12 anos, agentes penitenciários e adultos ou adolescentes que cumprem medidas restritivas ou prisionais.
Os dois tipos de vacinas bivalentes que serão aplicadas em todo o território nacional para o público informado foram autorizadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesse sentido, mesmo com o início da imunização, elas ainda aguardam a aprovação definitiva pelo órgão.
A indicação é para crianças e adultos que devem tomar uma dose única de reforço ou ainda como uma nova dose de reforço para quem está com o esquema vacinal completo.
As doses chegarão para todos os brasileiros?
Segundo o infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Evaldo Stanislau, “não adianta só a vontade política para comprá-las. As empresas precisam ter capacidade de produção. Fora o processo de distribuição, que não é simples.” Por isso, o esquema vacinal de todos os brasileiros ainda não poderá contar com as vacinas bivalentes para todos.
Além disso, há preparativos que se referem à divulgação, treinamento de profissionais de saúde e atualização dos dados via SUS, que demandam tempo para a realização. Contudo, já se sabe que a estimativa é de vacinar, neste primeiro momento, cerca de 53 milhões de pessoas.
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