Vale a pena começar a investir após notícia de queda nos juros? Confira
Descubra agora se vale a pena investir após o anúncio da queda na taxa Selic, que define os juros básicos do Brasil!
Há poucos dias a taxa Selic, que é a base dos juros no Brasil, apresentou uma queda de 0,50 pontos percentuais, ficando definida em 12,75%. Acontece que muitos investimentos têm a rentabilidade definida de acordo com essa taxa.
Portanto, consequentemente surgem as dúvidas sobre manter ou iniciar os investimentos após a notícia de queda nos juros. Em vista disso, alguns especialistas estão trazendo explicações importantes sobre isso; acompanhe o texto para entender.
Opções para investidores mais conservadores
O chefe da Área de Finanças e Administração da Escola de Negócios PUC Rio, Roberto Uchôa, esclarece diversos cenários relacionados aos investimentos em um contexto de taxas de juros mais baixas.
No que concerne aos investidores de perfil conservador, que tradicionalmente optam pela renda fixa, ainda existem oportunidades interessantes. Isso inclui, por exemplo, a possibilidade de investir em títulos do tesouro pré-fixado.
Estes títulos oferecem taxas de juros que permanecem em dois dígitos, apresentando assim a vantagem de proporcionar retornos atrativos. Isso ocorre mesmo antes do vencimento, quando se observa uma queda na trajetória das taxas de juros futuras.
Veja também:
Afinal, é possível conseguir o contracheque pela internet?
Especialista aponta outras opções de investimento
O especialista também oferece outros caminhos para os investidores que valorizam a segurança proporcionada pela renda fixa, sugerindo que eles considerem manter seus recursos investidos no Tesouro Direto com taxa atrelada à Selic. Isso se torna atrativo por causa de uma diferença específica.
Essa diferença é entre a taxa Selic nominal de 12,75%, e a taxa de inflação, que atualmente está em 4,61% no acumulado de 12 meses. Assim ela permanece substancialmente elevada. Ademais, uma opção adicional seria explorar Certificados de Depósito Bancário (CDBs) oferecidos por bancos de alta ou média credibilidade.
Neste caso, é preciso contar com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), desde que esses CDBs ofereçam uma rentabilidade superior a 102% ou 103% do CDI, no caso de necessidade de liquidez diária. Por fim, para investimentos de prazo mais longo, ele pode considerar CDBs que proporcionem rendimentos de até mais de 110% do CDI.
Imagem: Billion Photos / shutterstock.com