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Vale a pena investir nas ações da VIVO (VIVT3)? Veja os indicadores

Veja como estão os indicadores da Telefônica Brasil, empresa dona da marca VIVO

Vale a pena investir em VIVT3?  A Telefônica Brasil, que é mais conhecida pela sua marca comercial VIVO, é uma  concessionária de telefonia fixa, telefonia móvel, internet banda larga e TV por assinatura. Hoje, vamos analisar um pouco mais a fundo as ações da empresa e seus resultados mais recentes. 

Indicadores da VIVT3 

Com o intuito de tomar uma decisão de investimento mais racional e embasada, é necessário se atentar para alguns indicadores da empresa em análise. Desta forma, os indicadores fornecem uma visão macro da companhia e de suas operações, podendo auxiliar o investidor na tomada de decisão.  

Tendo isso em vista, falaremos sobre alguns indicadores, os resultados e histórico que os agregam. Todavia, vale ressaltar que esse artigo não é uma indicação de investimento, e tem por objetivo somente comentar sobre os resultados publicados pela empresa. 

Ademais, também se faz valido pontuar que os números nesse artigo foram tirados das cotações e demonstrações disponíveis até o dia 22.07.21. Enfim, usaremos as ações ordinárias da empresa como base de análise, sendo sua sigla na B3 VIVT3. 

Indicadores de Rentabilidade e Histórico da Telefônica Brasil 

De uma forma geral, toda análise fundamentalista de uma empresa passa pela análise da sua rentabilidade. Sendo esse um dos pontos principais para um investidor, visto que é por meio da capacidade de gerar lucros que o ativo pode gerar retornos.  

EBITDA 

Primeiramente, o EBITDA é um dos indicadores mais usados pelos analistas fundamentalistas. Nesse sentido, a sigla em inglês significa Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, em português poderia ser traduzido como “lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização”.  

Sendo assim, o EBTIDA demonstra o potencial real de geração de caixa da companhia, descartando despesas que não são relacionadas a parte tangível da empresa.  

Desta forma, o EBTIDA da Telefônica Brasil em 2020 foi de R$ 17.809 milhões, contra uma média de R$ 14,653 do setor. No mesmo sentido, desde 2016 a companhia vem conseguindo manter esse indicador acima da média do mercado, chegando a performar praticamente o dobro dessa média em 2016.  

ROE:  Primeiramente, o ROE fornece uma proporção entre o lucro líquido de uma empresa e seu patrimônio líquido. Ele é medido por lucro liq. / patrimônio liq. e informa o quanto uma empresa gera de caixa em comparação ao que ela já tem de ativos.   

Nesse sentido, o ROE da VIVT3 em 2020 foi de 6,86%, o que representou uma queda em relação ao ano anterior, quando chegou a 7,10%. Sob tal aspecto, a empresa atingiu seu máximo em dez anos no ano de 2018, quando o ROE foi de 12,47%.  

ROIC:  Por sua vez, o ROIC de uma empresa fornece um panorama mais geral da rentabilidade da companhia. A sigla significa “Retorno Sobre o Capital Investido”, e é medido a partir do Resultado Operacional Líquido de Impostos sobre o Capital Investido da empresa. 

De modo semelhante ao seu ROE, o ROIC da companhia caiu em 2020 se comparado à 2019. Desta forma, o indicador que era de 6,91% no ano retrasado chegou em 6,45% em 2020. Nesse sentido, também vemos uma alta significativa em 2018, quando foi à 9,13%. 

Margem líquida  

A margem líquida representa a porcentagem de lucro líquido que uma empresa obteve em relação à sua receita total. Assim, quanto maior é o indicador, mais eficiente é a operação, uma vez que uma maior parte do que foi gerado se tornou lucro.     

Analogamente aos indicadores anteriores, a margem da companhia caiu, porém de forma menos notória ainda. A margem que foi de 11,30% em 2019 foi empurrada para 11,06, o que explica também a queda dos outros marcadores.  

Lucro Líquido 

Em suma, o lucro líquido de uma empresa é o rendimento total da organização, e reflete o ganho real das atividades econômicas realizadas pela empresa.  Portanto, o rendimento obtido depois de descontados todos os custos fixos resumo o lucro líquido. 

Portanto, ele representa basicamente os ganhos da empresa obtidas pelas vendas de serviços e produtos, retirando os custos para a fabricação ou prestação do serviço.  

Sendo assim, ovemos que o lucro líquido da companhia vinha de uma crescente desde 2016, saindo de R$ 4.085 milhões para R$ 8.928 milhões em 2018. Em contrapartida, nos anos seguintes a empresa teve fortes quedas em seus resultados, perdendo cerca de 44% em 2019 de seu lucro líquido.  

Em suma, o ano de 2018 representou uma grande e não recorrente rentabilidade para empresa, que foi corrigida pelos dois anos seguintes. Contudo, a companhia ainda mostra uma boa capacidade de geração de caixa, e lucros consistentes durante a última década. 

Histórico de Dividendos da Telefônica Brasil 

Em síntese, os dividendos são a parte do lucro que a empresa repassa para seus acionistas. Dessa forma, como sócio, o investidor tem direito a receber os proventos que esta distribui, tornando essa uma das principais formas de se ganhar dinheiro passivamente com ações.   

Do mesmo modo, o Dividend Yield mede a porcentagem de dividendos em comparação ao preço da ação. Por exemplo, um Dividend Yield de 10% mostra que 10% do valor da ação está sendo repassado em forma de dividendos para os acionistas. 

Desta forma, a Telefônica Brasil se encaixa na definição de boa pagadora de dividendos. Nesse sentido, hoje a companhia conta com um Dividend Yield de 7,73%, e historicamente os proventos pagos não ficam atrás. 

Sendo assim, desde 2018 a empresa nunca pagou menos de R$ 3,30 de dividendos por ação no ano. Em suma, a companhia, por já estar em seu formato mais consolidado de operação, reverte seus lucros aos acionistas de forma consistente. 

Endividamento da Telefônica Brasil 

Dívida líquida / PL 

Primeiramente, a Dívida Líquida/Patrimônio Líquido significa a divisão entre todo o endividamento da empresa e o total de ativos que ela possui. Desta forma, é possível descobrir o quanto uma empresa utiliza de capital de terceiros para financiar suas atividades em relação ao patrimônio dos seus acionistas.  

Sob tal aspecto, a dívida líquida / PL da Telefônica Brasil é historicamente baixo, e até em seus momentos de picos, não representa grandes riscos. Dito isso, a companhia tem uma média nos últimos 13 anos de 0,08 nesse indicador.  

Atualmente, o valor é de 0,08, que apesar de representa um percentual considerável acima da média histórica da companhia, ainda é um número confortável.  

Conclusão sobre Telefônica Brasil 

Em suma, vemos que a Telefônica Brasil é uma empresa já consolidada em seu setor, que constantemente entrega resultados positivos e repassa seus lucros aos acionistas. De mesmo modo, a companhia não possui nenhuma ressalva quanto à dividas ou passivos exagerados, que só reforçam a solidez da empresa.  

A empresa se lança como uma opção para aqueles que buscam uma boa pagadora de dividendos na B3, com o porém de provavelmente não possuir grandes possibilidades de crescimento futuro. 

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Imagem: Alison Nunes Calazans / shutterstock.com