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Semana começa com triste notícia para quem é MEI

O valor do MEI terá um aumento, trazendo desafios financeiros para os empreendedores. A medida visa equilibrar as contas públicas, mas pode prejudicar a viabilidade dos negócios. Entidades representativas são contrárias ao aumento, destacando a importância dos pequenos negócios na economia. Os empreendedores terão que se adaptar, ajustando preços e reduzindo custos. A situação demandará esforços extras para a sobrevivência dos negócios em um cenário desafiador.

Os empreendedores de pequeno porte começaram a semana com uma notícia desanimadora: o valor da contribuição do Microempreendedor Individual (MEI) sofrerá um aumento. Essa medida, que visa equilibrar as contas públicas, impõe novos desafios financeiros aos empresários individuais, que já enfrentam um cenário econômico desfavorável.

O MEI pagava taxa mensal de R$ 67, que incluía a contribuição previdenciária, ICMS e ISS. Porém, a partir do próximo mês, a contribuição será reajustada para R$ 71. O aumento de aproximadamente 9% terá impacto direto no orçamento desses profissionais autônomos e microempresários. A mudança ocorre em momento delicado, pois muitos negócios ainda se recuperaram dos efeitos da pandemia de Covid-19.

Aumento da taxa do Microempreendedor Individual gera preocupação entre autônomos e microempresários

O MEI, criado em 2009, é uma opção simplificada de formalização para pequenos empreendedores, oferecendo benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e acesso a linhas de crédito. Essa categoria abrange atualmente milhões de trabalhadores autônomos em todo o país e é de extrema importância para a economia.

Diante do aumento da carga tributária, os MEIs terão que lidar com um elevação nos custos operacionais, o que pode comprometer ainda mais a viabilidade de seus negócios. Além disso, essa medida pode desencorajar a formalização de novos empreendedores, prejudicando o crescimento econômico do país como um todo.

Entidades representativas dos MEIs já se manifestaram contrárias a esse aumento, argumentando que a medida vai na contramão do estímulo à formalização e ao empreendedorismo. Elas ressaltam a importância desses pequenos negócios na geração de emprego e renda.

Os empreendedores agora terão que buscar alternativas para se adaptarem a essa nova realidade, como ajustar preços, cortar custos ou buscar parcerias que possam minimizar o impacto financeiro. Essa situação exigirá esforços adicionais para garantir a sobrevivência desses negócios em um ambiente econômico desafiador.

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital