Varejo apresenta primeira queda em três meses; saiba mais
Mudança no cenário do varejo brasileiro foi impactada por ramos diferentes no último mês de agosto. Entenda mais!
De acordo com informações divulgadas pela Serasa Experian, no mês de agosto, o varejo apresentou a primeira queda em 3 meses. Com base no indicador interno, foi possível visualizar um recuo de 0,2%, o que reflete as dificuldades que o setor tem enfrentado para engatar uma tendência de alta.
Dentre os 6 ramos do setor pesquisado, 3 registraram quedas durante o período analisado. Sendo assim, as estimativas para o crescimento para este ano foram mantidas em 1,5%. Para 2024, no entanto, as expectativas apontam para um cenário mais dinâmico, com avanço de 2%.
Nos meses de maio, junho e julho, o indicador de Atividade do Comércio registrou apenas resultados positivos. Contudo, em julho, mês imediatamente anterior, o índice chegou a marcar 0%.
Ramos do varejo
Agora, veja a seguir quais foram os resultados apresentados pelos ramos do varejo no mês de agosto:
- Tecidos, vestuário, calçados e acessórios: -0,6%;
- Supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas: -0,1%;
- Veículos, motos e peças: -0,4%;
- Material de construção: +0,2%;
- Móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e equipamentos de informática: +0,1%;
- Combustíveis e lubrificantes: +0,9%.
Como pode ser observado, os maiores destaques positivos e negativos para o setor varejista foram registrados pelos grupos Combustíveis e lubrificantes e Tecidos, vestuário, calçados e acessórios, respectivamente.

Estimativas para a taxa de juros
A taxa básica de juros tem total impacto sobre o setor varejista, uma vez que se ela está mais elevada, o acesso ao crédito fica torna mais restrito e reduz o poder de compra dos brasileiros. Ou seja, as pessoas compram menos.
Veja também:
Parcela de R$ 800 do Bolsa Família: quem irá receber em outubro?
Atualmente, a Selic está em 12,75% após dois cortes consecutivos nas últimas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). Nesse sentido, as estimativas apontadas pela Serasa já indicavam para esse resultado e agora, apostam que a alíquota deve encerrar o ano em 11,75%.
Imagem: Worawee Meepian / shutterstock.com