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Dilmou? Depois do diesel, veio a alta da gasolina: mercado desconfia de Bolsonaro

Presidente Bolsonaro segue política semelhante do PT

Depois de anos de crítica ao PT presidente Bolsonaro assume postura semelhante ao da Ex-presidente Dilma Rousseff com relação a precificação de combustíveis.

Durante o governo Dilma Rousseff foram causados prejuízos que preocuparam muitos durante a repressão dos preços. Agora existe a probabilidade do presidente Jair Bolsonaro acabar interferindo na política de preços da Petrobras e isso preocupa alguns agentes do mercado sobre a gasolina.

Com o presidente Jair Bolsonaro interferindo diretamente na política de precificação do diesel feita pela Petrobras, alguns agentes de mercado já demonstram um medo precoce quanto à possibilidade de que esta interferência possa trazer um impacto futuro para a gasolina. 

Bolsonaro enviou para o Congresso um projeto de lei complementar que tem como objetivo unificar a cobrança de ICMS para todos os produtos energéticos no país, contudo, a nomeação de general Joaquim Silva e Luna para o lugar de Roberto Castello Branco para os cargos de Presidente e Conselheiro da Petrobras, respectivamente, trás uma nova onda de incertezas sobre o futuro. 

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Possível interferência nos preços da gasolina

As expectativas para a recuperação da economia e aquecimento do comércio são bastante otimistas devido ao petróleo estar em uma série de altas recorrentes no mercado, como: produtores mantendo a velocidade de extração; aumento da imunização contra COVID-19 nos países da América Central; e o dólar em uma oscilação de alta estável. 

Os especialistas acreditam que conforme o governo e o novo presidente da Petrobras, Castello Branco, mantém uma baixa forçada dos preços do diesel sem repassar os custos de importação, existem grandes chances de que o mesmo tipo de interferência aconteça nos valores da gasolina em um futuro próximo. 

O cenário que se desenha para os próximos meses lembra e muito a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff que em 2011 tomou medidas parecidas e acabou por gerar um prejuízo de R$ 40 bilhões ao setor sucroenergético, que é responsável por produzir energia limpa em grande escala, culminando em falência para dezenas de unidades produtoras. 

Produção de cana cada vez mais cara 

Para muitos dos produtores independentes a plantação de cana de açúcar torna-se cada vez mais cara, excluindo do mercado quem não tem dinheiro para investir em modernização e criando um monopólio das grandes indústrias que passaram a ser a força dominante nos canaviais Brasileiros. 

O cenário parece ficar ainda mais caótico com a crise econômica gerada pela pandemia de COVID-19 que tornou menos provável o acesso dos pequenos produtores a linhas de crédito.

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Imagem: fewerton/shutterstock.com