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Você quer comprar um carro? Veja como usar o FGTS para isso

Cada vez está se tornando mais fácil comprar um carro, uma das alternativas para isso é usar o FGTS. Saiba como

Comprar um carro é o sonho de grande parte dos brasileiros. No entanto, existem uma série de dificuldades para isso, como, além do preço do veículo, impostos e custos adicionais. Apesar disso, existem alternativas que podem ajudar a facilitar um pouco esse processo.

Uma das principais alternativas para comprar um carro é o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa possibilidade permite às pessoas que pretendem seguir algumas formas de financiamento ter capital para a entrada e taxas. Contudo, muitos ainda têm dúvidas sobre o processo. Confira alguns detalhes neste artigo.

Você pode usar o FGTS para comprar um veículo?

mão segurando chave de carro e veículos ao fundo
Imagem: ozanuysal / shutterstock.com

Atualmente, não existe a possibilidade de sacar o FGTS diretamente para comprar um carro, ou qualquer veículo. No entanto, o Projeto de Lei 2679/2022, em discussão na Câmara dos Deputados, proposto pelo deputado Pedro Fernandes (União-MA), busca permitir o uso do FGTS na aquisição de carros, especialmente modelos seminovos e usados. 

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Porém, apesar de o FGTS não estar disponível diretamente para aquisição de veículos, existe uma alternativa: o saque-aniversário do FGTS. Nesse caso, eles têm a possibilidade de utilizar o FGTS, tanto de contas ativas quanto inativas, como garantia para obter empréstimos. Após a aprovação, o empréstimo pode ser usado para adquirir o veículo, com as parcelas quitadas pelo saldo do FGTS.

Quem tem direito ao FGTS?

FGTS desbloqueado para saque
Imagem: rafastockbr/shutterstock.com

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito concedido a todos os trabalhadores com contratos formais. Mensalmente, os empregadores são responsáveis por depositar uma quantia correspondente a 8% do salário do funcionário em uma conta específica vinculada ao FGTS.

Entretanto, este valor não é descontado do salário do empregado, mas, sim, uma obrigação do empregador, conforme as leis trabalhistas vigentes. Dessa forma, o FGTS funciona como uma proteção financeira para os trabalhadores em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria ou outras situações específicas previstas em lei.

Imagem: FotoYakov / shutterstock.com